Decisão do Exército de isentar Pazuello foi “pensada”, diz Ramos
O general afirmou também que o presidente tem a prerrogativa de editar medidas contra o isolamento e que fez “a coisa correta” na pandemia
atualizado
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O ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, afirmou que a decisão do Exército de isentar o general da ativa Eduardo Pazuello de uma punição por ter participado de uma “motociata” com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi “extremamente pensada”. As informações foram dadas em entrevista ao jornal O Globo.
“A interpretação do general Paulo Sérgio (comandante do Exército) foi diferente da que todo mundo esperava. Teve uma reunião virtual em que ele discutiu com o Alto Comando para avisar qual era a decisão. Foi uma decisão extremamente pensada. Mas isso não é assunto da minha pasta”, disse.
O general falou também que o presidente tem a prerrogativa de editar medidas contra o isolamento e que fez “a coisa correta” na pandemia.
“É prerrogativa dele. E ele usa isso dentro das quatro linhas da Constituição, que, em seu artigo 5º, garante o direito de ir e vir. Chegamos à beira de coisas completamente incompreensíveis. Em Angra dos Reis (RJ), por exemplo, foi proibido sair de barco. Deve ter o vírus aquático”, pontuou.