De saída da Casa Civil, Ramos diz que dará seu melhor em novo posto
Remanejado para a Secretaria-Geral da Presidência, general está sendo substituído pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira
atualizado
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De saída da Casa Civil, o general Luiz Eduardo Ramos desejou boas-vindas a seu sucessor no posto, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), e disse que dará o seu melhor em defesa do Brasil. Ramos vai ser realocado na Secretaria-Geral da Presidência da República.
Presidente do PP, que é uma das principais siglas do Centrão, Ciro Nogueira foi confirmado para o cargo na manhã desta terça-feira (27/7). O anúncio foi feito pelo Twitter do parlamentar, enquanto ele ainda estava em reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no Palácio do Planalto.
Seja bem-vindo @ciro_nogueira ao time @jairbolsonaro. Desejo muito sucesso na Casa Civil. Agradeço aos servidores que estiveram comigo nessa jornada e sigo em nova missão determinada pelo PR na Secretaria-Geral.Tenham certeza que mais uma vez darei o meu melhor em defesa do 🇧🇷 pic.twitter.com/Tk0QqbjmJ0
— Ministro Luiz Ramos (@MinLuizRamos) July 27, 2021
A troca
A nomeação do presidente do PP havia sido anunciada na última quarta-feira (21/7), dentro do processo de uma pequena reforma ministerial. Ciro Nogueira vai assumir o órgão hoje comandado pelo general Luiz Eduardo Ramos.
Este, por sua vez, será realocado na Secretaria-Geral da Presidência da República, chefiada por Onyx Lorenzoni, que vai para o Ministério do Trabalho e Previdência, pasta a ser recriada.
A mudança pegou o general Ramos de surpresa. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele disse que não tinha conhecimento da troca e afirmou que foi “atropelado por um trem”. “Eu não sabia, estou em choque. Fui atropelado por um trem, mas passo bem”, assinalou.
Ramos é amigo pessoal do presidente Bolsonaro. O general assumiu a Secretaria de Governo em meados de 2019. Como o militar não tinha experiência política, o seu fraco desempenho e a necessidade de atender à base no Congresso o levaram a ser substituído pela deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), em março de 2021.
O general ficou na Casa Civil por quatro meses, na quarta troca feita no órgão por Bolsonaro, e agora está sendo novamente realocado para um ministério menos estratégico.