De saída, Alcolumbre diz que “construiu pontes” em ambiente conturbado
Em seu último dia como presidente do Senado, o amapaense defendeu as vacinas
atualizado
Compartilhar notícia
Em um pronunciamento nesta segunda-feira (1º/2) de despedida do cargo de presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que tentou construir pontes entre atores políticos e instituições durante os últimos anos, apesar do ambiente acirrado, conturbado e polarizado da política.
Alcolumbre disse que buscou o diálogo mesmo entre as instituições, mesmo quando todos os atores estavam empenhados em “destruir as pontes”.
“Essa Casa passou um período de muita turbulência e de muita polarização política e institucional. O que fiz foi pedir a pacificação, a união em torno de causas, busquei ser uma ponte enquanto alguns atores faziam de tudo para destruir. Eu atuei para reconstruir essas pontes”, disse o senador.
O destino de Alcolumbre daqui para frente ainda é uma incógnita. Aliado e fiel ao presidente Jair Bolsonaro, ele teria sido sondado pelo Planalto para assumir alguma pasta na reforma ministerial que Bolsonaro planeja tirar da gaveta nos próximos dias.
Sem citar nomes
Alcolumbre não citou o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e nem do colega de legenda Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, que teve uma postura bastante distinta de maior independência em relação ao Planalto.
De saída, o senador fez um apelo à vacinação contra do novo coronavírus no Brasil e disse que a vacina “tem que ter, seja onde for”. “A gente só vai sair dessa quando todo o povo tiver vacinado”, disse.
Alcolumbre falou do papel da imprensa na difusão de informações sobre seu trabalho enquanto presidente da Casa.
“Eu reconheço a importância fundamental do papel da imprensa brasileira. Reconheço, respeito e tenho apreço pela profissão de cada um de vocês. Pela determinação, coragem e pela oportunidade de levar as notícias do nosso parlamento para os quatro cantos do Brasil e do mundo”.