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De olho nas eleições, Marta Suplicy filia-se ao Solidariedade

A ideia do partido é montar, com a ex-senadora (ex-PT e ex-MDB), uma “frente ampla progressista” para a prefeitura de São Paulo

atualizado

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Reprodução/Agência Senado
Foto colorida de Marta Suplicy
1 de 1 Foto colorida de Marta Suplicy - Foto: Reprodução/Agência Senado

A ex-senadora e ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy anunciou nesta quinta-feira (02/04) a filiação ao Solidariedade. O objetivo é criar uma frente ampla progressista na sigla, com união de partidos de centro-esquerda, para concorrer nas eleições deste ano ao comando da capital paulista.

Em nota, Marta comemorou a filiação ao Solidariedade e a oportunidade de ser pré-candidata à prefeitura de São Paulo pela sigla.

“Nesta arquitetura de Unidade Democrática, posso exercer qualquer papel. Pretensão pessoal não é o que me move neste momento”, escreveu. A ex-prefeita citou ainda o atual cenário político do país e ressaltou que é preciso ter “ousadia, fé e coragem”.

“A unidade das forças liberais, de centro, progressistas, todas democráticas, coloca-se como inexorável”, avalia. Marta foi prefeita de São Paulo pelo PT entre 2001 e 2004, e depois ministra nos governos Lula e Dilma. Em 2015, filiou-se ao MDB.

Marta se filiou ao partido com intenção de concorrer à prefeitura de São Paulo, mas os planos dos dirigentes da legenda não excluem hipótese de ela compor uma chapa presidencial.

“Foi um processo de conversação importante, que culminou com a filiação dela hoje. Agora, a gente passa a ter um nome para oferecer para a cidade e, futuramente, para o Brasil”, disse o presidente da legenda, deputado Paulinho da Força.

Frente ampla
A data limite para filiação para quem vai concorrer à prefeitura da capital paulista termina no próximo sábado. Paulinho disse que espera atrair para uma aliança partidos como o PCdoB, que quer lançar o deputado Orlando Silva, e o PSB, liderado pelo ex-governador Márcio França, além do PDT.

Embora exista conversa com o PT, uma aliança com o partido de Lula só será possível em primeiro turno se a legenda abrir mão de ter Jilmar Tatto como candidato. O irônico é que Tatto se projetou sendo secretário na administração de Marta na capital

“Queremos apostar em uma frente mais ampla”, disse Paulinho ao Metrópoles. Antes ela queria ser vice de Fernando Haddad, mas o próprio PT não levou à frente a ideia de lançar o ex-prefeito e ex-candidato a presidente em 2018. Se o PT for de Tatto, qualquer acordo fica muito distante.

Paulinho disse que chegou a receber os parabéns de possíveis candidatos, como Orlando Silva, logo após o anúncio da filiação.

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