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Davi Alcolumbre leva comitiva de oito servidores em viagem ao Amapá

Só com diárias, os gastos com a viagem dos funcionários são estimados em pelo menos R$ 53,3 mil

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
DAVID ALCOLUMBRE
1 de 1 DAVID ALCOLUMBRE - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

De volta a seu estado pela primeira vez desde que assumiu a presidência do Senado, no início de fevereiro, Davi Alcolumbre (DEM) chegou ao Amapá na véspera de Carnaval (1º/3) acompanhado de um time de oito servidores.

Enquanto quatro policiais legislativos fazem a sua segurança, duas assessoras de imprensa e duas cerimonialistas o acompanham nos compromissos, que incluíram, até agora, encontros com prefeitos, posse de integrantes do Ministério Público e até a presença em blocos de Carnaval.

Só com diárias, os gastos com a viagem dos servidores são estimados em pelo menos R$ 53,3 mil. Despesas com passagens e estada não foram informadas pelo Senado. A previsão de despesas da Casa com diárias a servidores em viagens nacionais neste ano é de R$ 1,26 milhão. Para missões no exterior, o gasto previsto é de R$ 420 mil.

Mais jovem senador a assumir a presidência da Casa, Davi foi eleito com o discurso de alternativa à chamada velha política, ao desbancar Renan Calheiros (MDB-AL).

Em seu discurso como candidato, disse que o atual momento do país “clama por austeridade no uso dos recursos que pertencem ao povo” e que sua gestão tomará “as medidas necessárias para a redução e a racionalidade das despesas do Senado”.

O número de assessores levados por Davi, no entanto, destoa da prática adotada por antecessores na presidência do Senado. O ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE) e Renan viajavam para seus estados apenas escoltados por policiais legislativos.

O tour pelo Amapá feito por Davi incluiu pelo menos três cidades. Além dos assessores, levou a tiracolo deputados da bancada amapaense da Câmara e o senador aliado Randolfe Rodrigues (Rede-AP), com quem também aproveitou bloquinhos de rua em Macapá.

Ele participou de pelo menos quatro, como A Banda, um dos mais tradicionais do Amapá, e Pica-Pau Boleiro.

Com o cacife político de quem vai comandar o Senado nos próximos dois anos, Davi conseguiu arrastar para o seu estado dois ministros – o da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Lá, intermediou encontro dos dois com prefeitos, que aproveitaram para pedir recursos do governo federal para sua cidades.

As visitas foram noticiadas pela imprensa local e nas redes sociais do presidente do Senado. Nas manchetes, destaques para a atuação de Davi na destinação de verbas para hospitais, projetos para prefeituras, entre outros.

A agenda de Davi inclui ainda uma ida a Oiapoque. Na cidade, localizada no extremo norte do Estado, pretende anunciar a entrega de equipamentos para a população indígena local. Desta vez, levará com ele o presidente da Funai, general Franklimberg de Freitas.

Procurada, a Secretaria de Comunicação do Senado não respondeu aos questionamentos da reportagem. Davi viajou em avião da FAB. Não foi informado como estão sendo feitos os deslocamentos dentro do estado.

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