Dantas elogia Tebet e reitera: “Responsabilidade fiscal é o alicerce”
Presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) esteve na posse de Simone Tebet como ministra do Planejamento nesta quinta-feira (5/1)
atualizado
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O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, reforçou os elogios a Simone Tebet (MDB), após a posse da senadora como titular do Planejamento e Orçamento, nesta quinta-feira (5/1). Em alinhamento a Tebet, ele defendeu que o controle das contas públicas caminha com as propostas de desenvolvimento social.
No Palácio do Planalto para acompanhar a cerimônia, Dantas frisou a importância da responsabilidade fiscal como “alicerce” da política econômica, pauta abordada no discurso da ministra.
“Sem dúvida, responsabilidade fiscal é o alicerce sobre o qual se ergue o edifício, né? A responsabilidade social depende de condições econômicas orçamentárias para implementar o projeto. E isso, claro, precisa ser equilibrado, não há dicotomia, é necessário um equilíbrio”, disse o ministro à imprensa, após a cerimônia.
Questionado sobre a atuação da senadora à frente da pasta, o chefe do TCU afirmou que “Simone já mostrou mais de uma vez a sua capacidade” .
“Em tudo o que ela põe a mão tem sucesso, e eu tenho certeza de que a pasta do planejamento é central, e o seu talento pessoal ajudará muito o Brasil”, completou.
Compromisso social e econômico
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), indicou, nesta quinta-feira (5/1), que o novo governo vai cuidar do orçamento com austeridade, mas conciliando com as necessidades sociais. Tebet também destacou a inflação como “maior problema da economia”, afetando as camadas mais pobres, deteriorando poder de compra e atrapalhando a criação de empregos.
Na primeira fala pública como ministra do Planejamento e Orçamento, Tebet reforçou que a gestão dela frente à pasta “não irá descuidar, em nenhum momento, da responsabilidade fiscal e dos gastos públicos”.
Na ocasião, a ex-senadora disse, também, não haver política social sustentável sem política fiscal responsável. “Seremos responsáveis com os gastos públicos. Pensando no presente, garantir pão a quem tem fome, abrigo a quem não tem teto, hospitais e remédios aos enfermos e emprego e renda aos desempregados”, defendeu.