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Damares sobre assassinato de Moïse: “Chega de violência nesta nação”

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos reclamou da cobrança que sofre para se manifestar sobre “todos os casos”

atualizado

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Fotografia colorida de Damares Alves
1 de 1 Fotografia colorida de Damares Alves - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, manifestou-se pela primeira vez sobre o caso Moïse, na tarde desta quinta-feira (3/2). O jovem congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, foi brutalmente assassinado depois de cobrar do dono do quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, R$ 200 de diária de trabalho.

Em uma coletiva de imprensa, a ministra declarou que a pasta está tomando providências junto à Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial e a Secretaria Nacional de Proteção Global. Damares também reclamou da cobrança que vinha sofrendo para que se manifestasse sobre o crime e “outros casos”.

“Há uma cobrança muito grande para que a ministra se manifeste em todos os casos. Mas cada caso é cuidado por uma secretaria e imediatamente quando nós fomos acionados, a gente toma medidas imediatas. Esse caso tá sendo cuidado pelo nosso ministério, por duas secretarias, Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial e a Secretaria Nacional de Proteção Global”, afirmou Damares.

Segundo a chefe da pasta, assim que o crime foi divulgado, o ministério tomou “várias iniciativas”, mas não se manifestou imeadiatamente por ser uma investigação que ainda está em andamento.

“Quando está em fase de investigação, algum caso como este, o ministério não traz a público a sua participação pra não interferir lá na ponta da investigação, mas a gente está desde o primeiro momento que o ministério foi acionado acompanhando esse caso”, disse Damares.

“A gente lamenta a barbaridade que a gente viu naquelas imagens. Chega de violência nessa nação e vamos apoiar até o final inclusive a punição”, finalizou.

Cronologia

12 imagens
A família do jovem relatou que ele tinha ido até o quiosque cobrar o pagamento de duas diárias atrasadas. Ele deveria receber R$ 200
A Justiça decretou a prisão cautelar de Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, conhecido como “Dezenove”, Brendon Alexander Luz da Silva, o “Totta”, e Fábio Pirineus da Silva, o “Belo” pela morte do congolês
As câmeras de segurança do quiosque registraram o espancamento. Por volta das 22h25, um funcionário do quiosque, de camisa listrada verde e preta, pega um pedaço de pau e contorna o freezer amarelo, durante a discussão. Moïse, de blusa preta e bermuda vermelha, pega uma cadeira e levanta a tampa da geladeira
Em seguida, ele solta o objeto e uma vassoura
Às 22:26, Moïse tira a camisa e abre o freezer. Totta, de casaco, camisa vermelha e short preto, derruba ele no chão
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O congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, foi morto na segunda-feira (24/1), próximo a um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro

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A família do jovem relatou que ele tinha ido até o quiosque cobrar o pagamento de duas diárias atrasadas. Ele deveria receber R$ 200

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A Justiça decretou a prisão cautelar de Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, conhecido como “Dezenove”, Brendon Alexander Luz da Silva, o “Totta”, e Fábio Pirineus da Silva, o “Belo” pela morte do congolês

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As câmeras de segurança do quiosque registraram o espancamento. Por volta das 22h25, um funcionário do quiosque, de camisa listrada verde e preta, pega um pedaço de pau e contorna o freezer amarelo, durante a discussão. Moïse, de blusa preta e bermuda vermelha, pega uma cadeira e levanta a tampa da geladeira

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Em seguida, ele solta o objeto e uma vassoura

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Às 22:26, Moïse tira a camisa e abre o freezer. Totta, de casaco, camisa vermelha e short preto, derruba ele no chão

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O homem é derrubado no chão e imobilizado por Totta

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Logo, Belo, de camisa amarela surge no vídeo também. Ele golpeia Moïse 14 vezes com um porrete

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O congolês tenta se desvencilhar de Totta, cujo casaco acabou arrancado na luta

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Na sequência, aparece Aleson, de regata vermelha e preta, que bate mais quatro vezes no congolês. Moïse é amarrado em seguida

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Momentos depois, ao perceber que a vítima não reagia mais, Totta faz massagem cardíaca no congolês

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Os outros homens levam gelo para ajudar. A gravação do espancamento termina às 22h54, quando os homens deixam o corpo sem vida de Moïsa no local

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