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Damares diz que “capeta careca” tenta atrapalhar o governo Bolsonaro

A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos deixou o governo no fim de março para concorrer nas eleições de outubro

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Ministra Damares Alves gesticula em sua fala durante entrevista no Metrópoles. Ela usa roupa rosa - Metrópoles
1 de 1 Ministra Damares Alves gesticula em sua fala durante entrevista no Metrópoles. Ela usa roupa rosa - Metrópoles - Foto: Rafaela Feliciano/Metrópoles

A ex-ministra Damares Alves disse, nesta quarta-feira (13/4), que o “inferno enviou capetas” para atrapalhar o presidente Jair Bolsonaro (PL), por ter um governo cristão. Sem citar nomes, a ex-titular da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos se referiu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes como capeta careca.

Damares também declarou que o fato de Bolsonaro ser um líder que sempre começa seus discursos dizendo que agradece a Deus pela vida fez com que o governo sofresse perseguição.

Saibam que o inferno está com muita raiva de todos nós e o inferno está se levantando. O inferno mandou uns capetas que vocês não têm ideia, tem um até careca. Vocês não têm ideia dos capetas e dos soldados que o inferno tem mandado. Não tem sido fácil, tudo se levanta contra esse governo. Tudo conspirou contra este governo, afirmou.

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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro
No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo
O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF
“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão
Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente
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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro

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No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo

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O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF

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“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão

Fábio Vieira
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Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente

Aline Massuca
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Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados

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O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids

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O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois

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“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente

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A ex-ministra ainda elencou os eventos que, na opinião dela, foram decisivos para a suposta perseguição ao “governo cristão”. Apesar de se autointitular católico, Bolsonaro é alinhado com pautas dos evangélicos. Durante um discurso em março, o chefe do Executivo federal chegou a dizer a pastores que “dirige a nação conforme eles desejam”.

“Brumadinho, óleo na praia, queimada no Pantanal… Quando a gente achava que não tinha mais nada, Congresso começa a brigar entre si. Um Judiciário se levanta contra nós, a imprensa contra nós. Quando a gente achava que não tinha mais nada contra nós, veio uma pandemia. Quando a gente tá no fim da pandemia, vem uma guerra”. Segundo Damares, “tudo conspirou” para que o “governo cristão” de Bolsonaro não desse certo.

Damares Alves deixou o governo Bolsonaro no dia 31 de março, com outros oito ministros que disputarão o processo eleitoral de outubro. No evento que marcou sua saída do cargo, Damares agradeceu à primeira-dama Michelle Bolsonaro, uma das patrocinadoras de sua indicação, por ter confiado e acreditado nela. A líder evangélica ainda deu um recado: “Eu vou voltar um dia”.

Segundo a coluna de Igor Gadelha, no MetrópolesDamares transferiu seu domicílio eleitoral de São Paulo para o Distrito Federal. A expectativa é que ela seja candidata a deputada federal pelo DF. Recém-filiada ao Republicanos, ela não descarta até mesmo não concorrer a nada.

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