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Damares diz na ONU que sem corrupção sobra dinheiro para proteção

Ao discursar, ela ainda demonstrou preocupação com as violações de Direitos Humanos na Venezuela e citou a 13ª parcela do Bolsa Família

atualizado

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Em discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, disse, nesta segunda-feira (24/02/2020), que no Brasil “sem corrupção, já começa a sobrar dinheiro para proteger os brasileiros”.

Ela aproveitou o discurso a uma plateia de líderes internacionais para amplificar o que chamou de “preocupação do governo” com “as persistentes e sérias violações de direitos humanos cometidas na Venezuela”.

Segundo a ministra, há “persistentes e sérias violações de direitos humanos” cometidas no país vizinho.

“Estamos particularmente preocupados com as centenas de crianças que chegam desacompanhadas ao Brasil. Elas precisam de uma perspectiva de vida livre e saudável, algo que lhes foi violentamente retirado pelo regime ilegítimo e autoritário de Nicolás Maduro”, afirmou Damares.

Sobre o destino das sobras de recursos que antes, segundo a ministra, era consumido pela corrupção, a ministra citou o pagamento de pensão vitalícia para crianças nascidas com microcefalia e da 13ª parcela para beneficiários do Bolsa Família. Ela estabeleceu uma relação entre a avaliação dela de que houve uma redução na corrupção com ampliação desses dois programas sociais.

“Sem corrupção, já começa a sobrar dinheiro para proteger nossos brasileiros. Um dos muitos exemplos é a recente iniciativa do governo Bolsonaro de pagar pensão vitalícia para crianças nascidas com microcefalia em decorrência do zika vírus e também do pagamento da décima terceira parcela do maior programa de transferência de renda, o Bolsa Família”, disse a ministra.

Lava Jato
A ministra ainda citou a Operação Lava Jato, apontando os recursos recuperados que agora são empregados para a “promoção dos direitos humanos”.

“Em 2019, o equivalente a mais de 25 milhões de dólares em ativos recuperados pela Operação Lava Jato foram destinados à promoção de direitos de adolescentes em conflito com a lei. O dinheiro da corrupção agora vai para políticas públicas de defesa dos direitos humanos”, disse a ministra.

Damares participa da 43ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. A reunião é o principal encontro de líderes internacionais sobre o tema e conta com a participação de mais de 100 ministros e altas autoridades da área de direitos humanos. O evento ocorre entre estes dias 24 e 27 de fevereiro. Além dessa reunião, Damares ainda participará de painéis em comemoração aos 30 anos da Convenção sobre Direitos da Criança e aos 25 anos da Conferência de Pequim sobre Mulheres.

Além disso, a ministra tem na agenda encontros bilaterais com autoridades internacionais da área dos direitos humanos e eventos promovidos pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa, sobre direitos da criança, e pelo Grupo de Lima, que tratará do tema dos direitos humanos na Venezuela.

 

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