Damares Alves diz que mudanças na Funai serão “lentas e graduais”
Segundo futura ministra de Mulheres, Família e Direitos Humanos, Fundação Nacional do Índio “é pérola” que está em seu coração
atualizado
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Indicada para assumir o Ministério das Mulheres, Família e Direitos Humanos, Damares Alves disse, nesta quinta-feira (13/12), que possíveis mudanças na Fundação Nacional do Índio (Funai) serão feitas sem pressa, de forma lenta e gradual. No próximo governo, o órgão indigenista deixará de ser vinculado ao Ministério da Justiça para ser ligado à pasta comandada pela pastora evangélica e assessora do senador Magno Malta (PR-ES).
“A Funai a gente vai lidar de uma forma diferente. A Funai vai ser recebida como está neste momento. Se tiver que fazer modificações nela, serão lentas e graduais. A Funai é a minha pérola que está em meu coração, vou mudar sem essa pressa. Aqui é tudo muito instantâneo, tudo muito louco. Quero cuidar da Funai com muito carinho. […] A Funai eu vou tratar no coração”, declarou.
Nos próximos dias, Damares quer se reunir com a atual equipe da fundação. As definições sobre o futuro da instituição devem ser tomadas apenas após a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). A futura ministra elogiou o trabalho do atual chefe da Funai, Wallace Moreira Bastos.
“Me parece que o atual presidente é uma pessoa muito sensata, muito centrada. Acho que vai dar pra fazer uma transição legal, conhecer um pouco o trabalho dele. A Funai vai ser vista com muito carinho”, reiterou.
No gabinete da transição governamental, Damares foi questionada pela imprensa sobre anúncios de secretários que a assessorarão a partir de janeiro. Segundo ela, isso ocorrerá até o final da transição. Para Damares, os nomes de seus secretários são “lindos”: “São tão lindos os nomes que a gente precisava sentar com todos eles para conversar. Aguardem”.