CUT e MBL disputam a Avenida Paulista no dia do julgamento de Lula
Encontro com a Polícia Militar nesta quarta-feira (17/1) definirá qual dos dois grupos deve ocupar a principal via de São Paulo
atualizado
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Uma reunião com a Polícia Militar deve definir nesta quarta-feira (17/1), quais grupos poderão usar a Avenida Paulista como palco de manifestações durante o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acontece no próximo dia 24, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre. O Movimento Brasil Livre (MBL) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) desejam ocupar a avenida. Polícia teme violência entre os grupos.
O MBL foi o primeiro a comunicar o comando da PM sobre a organização de uma manifestação na Paulista. Por isso, a princípio, a preferência seria de quem pediu primeiro. Ou seja, do MBL. Mas, com um evento já divulgado nas redes sociais, a CUT também definiu a avenida como seu espaço de manifestação. O impasse está colocado e uma solução só deve ser alcançada na reunião desta quarta (17).
Por e-mail, a assessoria de imprensa da Polícia Militar adiantou que “o planejamento destas operações de policiamento está em andamento e conta com a colaboração de outros órgãos de forma conjunta, tais como: CET, SPTrans, GCM, prefeituras regionais, entre outros, de relevância na organização desses eventos, tais como sindicatos e outros grupos que pretendem manifestar-se no dia.”
Além disso, o comunicado da PM afirma: “Será empregado um policiamento reforçado nos pontos considerados sensíveis como: Av. Paulista, Praça da Sé, Praça da República e saídas de estação do metrô e Terminais de Ônibus.”
Para garantia da Ordem Pública e a segurança das pessoas que se manifestarem pacificamente, o 11º BPM/M contará com um número maior de viaturas no patrulhamento em todas as suas modalidades de policiamento: viaturas de Radiopatrulha 190, Rondas com Motocicletas, Policiamento com Bicicletas, Policiamento a Pé, além do emprego dos Pelotões de Ações Especiais de Polícia (policiais com treinamento para distúrbios civis) e equipes de Força Tática.