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Cúpula do governo celebra desaceleração da inflação; veja repercussão

Inflação teve forte desaceleração e subiu 0,23% em maio em relação ao mês imediatamente anterior, segundo dados divulgados pelo IBGE

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Presidente Lula discursa após encerramento da Reunião com Presidentes da América do Sul no Palácio do Itamaraty 2
1 de 1 Presidente Lula discursa após encerramento da Reunião com Presidentes da América do Sul no Palácio do Itamaraty 2 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, divulgados nesta quarta-feira (7/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, a inflação teve forte desaceleração e subiu 0,23% em maio em relação ao mês imediatamente anterior.

Nas redes sociais, Lula disse que a população sentirá o resultado da inflação “no dia a dia”. “É a vida melhorando”, escreveu o petista.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, citou a desaceleração da inflação e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que cresceu 1,9% no 1º trimestre deste ano.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, também foi às redes sociais comemorar o resultado da inflação.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse que o resultado da inflação mostra que a decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 13,75% é “política”. O governo tem pressionado o BC a baixar a taxa de juros.

Resultado da inflação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,23% em maio deste ano. No acumulado de 12 meses até maio, a inflação oficial do país foi de 3,94%.

Esse resultado representa forte desaceleração de 0,38 ponto percentual em relação a abril, quando a inflação avançou com mais força, a uma taxa mensal de 0,61% e a uma taxa anual de 4,18%.

O IPCA de maio veio abaixo das expectativas do mercado. O consenso de economistas apontava alta mensal de 0,33% na comparação com o mês anterior e de 4,05% ano a ano.

A alta de maio foi puxada pelo grupo “Saúde e cuidados pessoais”, que subiu 0,93% em maio. Dentro do segmento, os planos de saúde tiveram alta de 1,20% no mês.

Em contrapartida, a queda nos preços nos grupos de “Transportes” e “Artigos de Residência” e uma desaceleração entre os itens da alimentação no domicílio foram as principais responsáveis por segurar uma alta mais acentuada do IPCA.

Veja abaixo o resultado da inflação dividido por grupos:

  • Alimentação e bebidas: 0,16%
  • Habitação: 0,67%
  • Artigos de residência: -0,23%
  • Vestuário: +0,47%
  • Transportes: -0,57%
  • Saúde e cuidados pessoais: +0,93%
  • Despesas pessoais: +0,64%
  • Educação: +0,05%
  • Comunicação: +0,21%

Meta de inflação

A meta de inflação para este ano é 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Assim, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%, segundo o definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Apesar da desaceleração recente, a expectativa é que a inflação volte a ter alguma aceleração no segundo semestre, ficando acima da meta. A mediana das projeções do mercado financeiro é de inflação em 5,69% em 2023, segundo o último boletim Focus.

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