Cunha refuta tese de ‘golpe’ e diz que impeachment é legítimo
Cunha lembra que o impeachment é um instrumento previsto na Constituição, que já foi utilizado em 1992 contra o ex-presidente Fernando Collor
atualizado
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Após discurso da presidente da República, Dilma Rousseff, na ONU, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), divulgou uma nota refutando a tese divulgada nos últimos dias de que o processo de impeachment é um “golpe”. Apesar da presidente da República não ter mencionado o termo em seu discurso nesta sexta-feira (22/4), Cunha ressaltou que o processo de afastamento é legítimo e que a Casa considerou que a petista cometeu crime de responsabilidade.
“Pode-se dizer, sem qualquer dúvida, que a tese de ‘golpe’ e de que não há ‘crime de responsabilidade’ não prospera. As acusações direcionadas contra a Presidente da República são gravíssimas e levaram o País ao caos econômico, sem contar que atentaram contra princípios constitucionais importantes”, declara o peemedebista.
Cunha inicia a nota lembrando que o impeachment é um instrumento previsto na Constituição, que já foi utilizado em 1992 contra o ex-presidente Fernando Collor e que agora o Supremo Tribunal Federal legitimou o processo estabelecendo um rito a ser seguido O peemedebista enfatiza que “atentar contra a lei orçamentária também é crime de responsabilidade”.