CPI terá acareação entre Onyx e Miranda e ouvirá Maximiano
A direção da CPI da Covid-19 deve definir ainda nesta quarta-feira (11/8) o depoimento da próxima terça (17)
atualizado
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O vice-presidente da CPI da Covid-19, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator Renan Calheiros (MDB-AL) divulgaram o calendário parcial da próxima semana, com a acareação entre o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni (DEM), e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), na quarta-feira (18/8), e o depoimento do empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, na quinta (19).
A direção da comissão deve definir ainda hoje o depoimento que será realizado na próxima terça-feira (17).
Acareação
A CPI aprovou, nesta quarta-feira, extrapauta, a acareação entre o ministro e o deputado. Já Maximiano teve a data do depoimento alterada, ao menos, quatro vezes. Ele retornou da Índia e estava cumprindo quarentena por causa da Covid-19.
Tentativas
A primeira tentativa de depoimento de Maximiano ocorreu em 23 de junho, mas os advogados avisaram na véspera do depoimento que ele estava em quarentena por causa da Covid-19, após retornar da Índia.
Posteriormente, a direção suspendeu a oitiva do dia 1° de julho, pois, no dia anterior, ele conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) concedendo-lhe o direito de ficar em silêncio. Por fim, ele seria ouvido no dia 14 de julho, após a oitiva de Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa. Mas foi reagendado para agosto.
Quando os trabalhos recomeçaram, após o recesso parlamentar, a CPI agendou o depoimento para o dia 4 de agosto, mas só o notificou no dia 26 de julho, quando ele já estaria em Hyderabad, onde fica a sede da Bharat Biotech, laboratório indiano que produz a vacina Covaxin. O empresário retornou na última semana.