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CPI: servidora diz que contrato da Covaxin ficou sem fiscal por 1 mês

Regina Célia só foi nomeada dois dias após irmãos Miranda denunciarem irregularidade ao presidente Jair Bolsonaro

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1 de 1 regina célia 6 - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira, responsável por autorizar a compra da vacina indiana Covaxin, afirmou, nesta terça-feira (6/7), que o contrato de aquisição dos imunizantes ficou, por um mês, sem ser acompanhado por fiscais da pasta.

À CPI da Covid, Regina admitiu que só foi nomeada para fiscalizar o contrato em 22 de março. Em 20 de março, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão Luis Ricardo Miranda se encontraram com Jair Bolsonaro (sem partido) para denunciar irregularidades na compra.

A servidora disse ainda que por não estar nomeada fiscal do contrato não poderia notificar a Precisa Medicamentos das irregularidades contratuais.

Regina Célia, diante das perguntas do relator Renan Calheiros, respondeu também ter feito o trabalho de fiscal do contrato com a Coxaxin sem interferência de ninguém e também sem pressionar outras pessoas. “Não houve irregularidade de minha parte”, disse a servidora.

A servidora defendeu que sua nomeação foi “exclusivamente técnica”. “Nunca fui investida em nenhum cargo por indicação política. Minhas indicações foram exclusivamente por razões técnicas. Fui nomeada em várias gestões de ex-ministro”, informou e citou os nomes de José Serra, José Gomes Temporão, Marcelo Castro, Ricardo Barros e Eduardo Pazuello.

Regina Célia recebeu uma das nomeações dentro da Saúde em 2016, pelo então ministro Ricardo Barros (PP-PR). O líder do governo na Câmara dos Deputados é pivô das denúncias de irregularidades nas aquisições do imunizante indiano pelo Executivo. Na pasta, ela atua como fiscal de contratos.

“Não tive nenhum patrocínio, não conheço nenhum político que possa ter interferido na minha nomeação. Eu sou fiscal de contrato desde 2016. As funções de confiança que eu fui nomeada de 2016 para cá são meramente alterações de cargos”, informou.

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Depoente chega ao Senado
A servidora e fiscal de contratos do Ministério da Saúde, Regina Célia Silva Oliveira já está no Senado para prestar depoimento. Regina Célia foi citada na CPI por ser fiscal do contrato com a Bharat Biotech, empresa indiana que desenvolveu a vacina Covaxin, cujo processo de compra está sob suspeita
Servidora do Ministério da Saúde, Regina Célia Silva Oliveira já chegou ao Senado Federal, onde, em instantes, presta depoimento à CPI da Pandemia. Os senadores querem saber sobre sua participação, como fiscal de contrato, na compra de vacinas Covaxin da empresa indiana Bharat Biotech
A depoente Regina Célia Silva Oliveira acaba de chegar ao Senado. Reunião começará em instantes
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A depoente Regina Célia Silva Oliveira acaba de chegar ao Senado. Reunião começará em instantes

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Depoente chega ao Senado

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A servidora e fiscal de contratos do Ministério da Saúde, Regina Célia Silva Oliveira já está no Senado para prestar depoimento. Regina Célia foi citada na CPI por ser fiscal do contrato com a Bharat Biotech, empresa indiana que desenvolveu a vacina Covaxin, cujo processo de compra está sob suspeita

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Servidora do Ministério da Saúde, Regina Célia Silva Oliveira já chegou ao Senado Federal, onde, em instantes, presta depoimento à CPI da Pandemia. Os senadores querem saber sobre sua participação, como fiscal de contrato, na compra de vacinas Covaxin da empresa indiana Bharat Biotech

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