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CPI: Renan diz que Queiroga é cúmplice de “jogo macabro” de Bolsonaro

Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros defendeu que é preciso “marcar rapidamente a volta do ministro” à comissão

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
oitiva do ex-secretário das Comunicações Fabio Wajngarten e Renan Calheiros
1 de 1 oitiva do ex-secretário das Comunicações Fabio Wajngarten e Renan Calheiros - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, afirmou neste domingo (30/5) que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se torna cúmplice de um “jogo macabro” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por se omitir diante de um “morticínio”.

Nas redes sociais, o senador afirmou que, “na psicanálise freudiana, a pulsão de morte é o movimento em direção à morte e à autodestruição”.

“É preciso marcar rapidamente a volta do ministro à CPI”, defendeu Renan Calheiros.

Nova convocação de Queiroga na CPI

Como o Metrópoles mostrou mais cedo, a CPI da Covid avalia antecipar a nova convocação do ministro Marcelo Queiroga à comissão.

Neste domingo, o núcleo de senadores de oposição ao Palácio do Planalto, também conhecido como G7, fez uma reunião remota para analisar a revisão do cronograma de investigação e depoimentos.

As propostas vão passar pelo crivo do presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM).

Segundo o senador Humberto Costa (PT-PE), a antecipação do retorno de Queiroga é consequência da postura recente do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“É por conta de que o presidente continua a adotar um comportamento que amplia os riscos à Saúde. E já estamos no início da 3ª onda da pandemia”, pontuou.

Agenda da CPI

Na semana passada, a comissão divulgou a agenda de depoimentos das próximas semanas. De acordo com a lista, repassada pelo presidente da comissão ao Metrópoles, além de nove governadores, empresários e especialistas estão confirmados.

Veja:

  • 1º de junho: Dra. Nise Hitomi;
  • 2 de junho: Dr. Clovis Arns, professor de infectologia da UFPR e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia; Dra. Zeliete Zambom, médica da Família e Comunidade, Faculdade São Leopoldo Mandic; Dr. Francisco Eduardo Cardoso, especialista em infectologia pelo SES/SP; e Dr. Paulo Porto de Melo, neurocirurgião;
  • 8 de junho: Nísia Trindade Limea, presidente da Fiocruz;
  • 9 de junho: Antonio Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde;
  • 10 de junho: Markinhos Show, assessor especial no Ministério da Saúde;
  • 11 de junho: Claúdio Maierovitch, ex-presidente Anvisa e da Fiocruz; e Nathália Pasternak, microbiologista e pesquisadora da USP;
  • 15 de junho: Marcellus Campêlo, secretário de Saúde do Amazonas;
  • 16 de junho: Wilson Witzel, ex-governador do Rio de Janeiro;
  • 17 de junho: Carlos Wizard, empresário;
  • 22 de junho: Filipe Martins, assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais;
  • 23 de junho: presidente do Instituto Gamaleya (vacina Sputnick);
  • 24 de junho: Jurema Werneck, representante do Movimento Alerta;
  • 29 de junho: Wilson Lima, governador do Amazonas;
  • 30 de junho: Helder Barbalho, governador do Pará; e
  • 1º de julho: Wellington Dias, governador do Piauí.

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