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CPI remarca depoimento de Maximiano, da Precisa, para 11 de agosto

Empresário provou à comissão que viajou à Índia antes da marcação do novo depoimento. Esta é a quarta vez que oitiva dele é desmarcada

atualizado

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1 de 1 CPI da Covid - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A CPI da Covid-19 remarcou, novamente, o depoimento do empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, para o dia 11 de agosto. Esta é a quarta vez que o empresário tem o depoimento desmarcado. Ele é considerado peça importante em relação às negociações da vacina indiana Covaxin.

A oitiva estava prevista para a próxima quarta-feira (4/8), porém o empresário provou à CPI da Covid-19 que viajou à Índia antes da comissão marcar o novo depoimento.

A notificação ao empresário sobre o depoimento ocorreu na última segunda-feira (26/7), quando ele já estaria em Hyderabad, onde fica a sede da Bharat Biotech, laboratório indiano que produz a vacina Covaxin.

À CPI, Maximiano informou — com cópia das passagens e do passaporte — que viajou no último dia 24 de julho, um dia depois da Bharat rescindir o contrato com a Precisa.

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Segundo o documento, o motivo da viagem foi para esclarecer, junto ao laboratório indiano, que não teve qualquer relação com a elaboração do documento supostamente adulterado, que teria levado ao fim do contrato com a empresa, bem como para reuniões e a adoção de eventuais medidas judiciais.

Os advogados de Maximiano, segundo o documento, disseram que o empresário comunicou à Polícia Federal sobre a viagem e, posteriormente, à comissão.

Senadores cogitavam tomar medidas judiciais, como pedir a prisão preventiva ou condução coercitiva dele. Contudo, o empresário provou que não houve fuga premeditada.

No dia seguinte ao depoimento de Maximiano, a CPI ouve o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara.

Desmarcações

A primeira tentativa de depoimento de Maximiano ocorreu em 23 de junho, mas os advogados avisaram na véspera do depoimento que ele estava em quarentena por causa da Covid-19, após retornar da Índia.

Posteriormente, a direção suspendeu a oitiva do dia 1° de julho, pois, no dia anterior, ele conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) concedendo-lhe o direito de ficar em silêncio. Por fim, ele seria ouvido no último dia 14 de julho, após a oitiva de Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa. Mas foi reagendado para agosto.

Veja o documento enviado à CPI da Covid:

Documento de Francisco Maximiano à CPI da Covid by Metropoles on Scribd

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