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CPI quer incluir ministro Wagner Rosário no relatório por prevaricação

O ministro também deve depor à comissão; lobista Marconny Faria disse que CGU realizou busca e apreensão na casa dele em outubro de 2020

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Pedro França/Agência Senado
Omar Aziz
1 de 1 Omar Aziz - Foto: Pedro França/Agência Senado

O presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), pediu, nesta quarta-feira (15/9), ao relator, Renan Calheiros (MDB-AL), que o nome do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, conste no relatório da comissão, pelo crime de prevaricação. O documento deve ser apresentado no dia 24 de setembro.

A solicitação de Aziz ocorreu após o lobista da Precisa Medicamentos Marconny Faria dizer que a CGU realizou operação de busca e apreensão na casa dele em outubro de 2020. Aziz afirmou também que vai marcar o depoimento do ministro.

“Wagner Rosário é um prevaricador. Ele tem que vir mesmo aqui. Como ele sabia que Roberto Dias [ex-diretor de Logística da pasta federal] estava operando dentro do Ministério da Saúde e não tomou providência? Ele tem que explicar. Não são as operações que ele fez, não, mas a omissão dele em relação ao governo federal”, declarou Aziz. “A CGU esteve na casa de Marconny, levaram o fato material e não tomaram providência”, acrescentou.

“Senador Renan, estou exigindo que o nome dele esteja dentro do relatório por ter prevaricado”, agregou. O vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), acrescentou que Rosário deve constar como investigado.

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Ele é apontado como lobista da Precisa Medicamentos
Marconny Albernaz Faria é próximo de Jair Renan, filho do presidente Jair Bolsonaro
Presidente da CPI da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM)
Omar Aziz e Humberto Costa
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Marconny Albernaz Faria

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Ele é apontado como lobista da Precisa Medicamentos

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Marconny Albernaz Faria é próximo de Jair Renan, filho do presidente Jair Bolsonaro

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Presidente da CPI da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM)

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Faria entrou na mira da CPI por causa das relações com investigados e com o núcleo familiar do presidente Jair Bolsonaro.

Já a Precisa foi intermediária entre o laboratório indiano Bharat Biotech e o Ministério da Saúde nas negociações da vacina Covaxin. Após as denúncias se tornarem públicas, o Ministério da Saúde decidiu encerrar o contrato orçado em R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses do imunizante indiano.

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