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CPI quebra sigilo de Wassef, Allan dos Santos e mais blogueiros

Senadores da comissão quebraram o sigilo fiscal e telemático de sites e perfis supostamente disseminadores de fake news

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Advogado pessoal do presidente Bolsonaro, Frederick Wassef
1 de 1 Advogado pessoal do presidente Bolsonaro, Frederick Wassef - Foto: Igo Estrela/ Metrópoles

A CPI da Covid-19 aprovou, nesta quinta-feira (19/8), requerimentos que autorizam a quebra dos sigilos fiscal e bancário do advogado Frederick Wassef, conhecido por atuar na defesa da família Bolsonaro; do blogueiro bolsonarista Allan Lopes dos Santos, dono do canal Terça Livre; e de outros sites supostamente disseminadores de fake news e influenciadores bolsonaristas.

Os requerimentos são de autoria do relator da CPI da Covid Renan Calheiros (MDB-AL). Allan dos Santos é acusado de disseminar fake news durante a pandemia do novo coronavírus. O objetivo da quebra de sigilo é identificar se o investigado recebeu dinheiro público ou se foi financiado por alguma empresa privada para disseminar as informações falsas.

Além do blogueiro, a comissão aprovou a transferência das informações dos proprietários dos portais: Crítica Nacional, Conexão Política, Brasil Paralelo, Jornal da Cidade, Renova Mídia e Senso Incomum, além do sigilo telemático de uma série de perfis em redes sociais, como Movimento Conservador, Verdade dos Fatos, Verdade dos Fatos BR, Movimento Avança Brasil, Patriotas, entre outros.

Já no caso de Wassef, o senador relata comportamentos, transferências monetárias e ligações societárias suspeitas.

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Advogado Frederick Wassef
Advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef é investigado pela PF
Allan dos Santos
Blogueiro Allan dos Santos, alvo de mandado de busca e apreensão no Inquérito das Fake News
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Advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef é investigado pela PF

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Blogueiro Allan dos Santos, alvo de mandado de busca e apreensão no Inquérito das Fake News

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O relator narra que Wassef teria “registros de passagens de recursos e relacionamentos comerciais” com a Precisa Medicamentos, empresa que atuou como intermediária das negociações pela compra da vacina indiana Covaxin e que se constitui como pivô das denúncias de irregularidades na aquisição de imunizantes investigadas pelo colegiado.

Calheiros diz que o advogado teria ligações com “sócios, familiares destes e com outros investigados por esta CPI”. Internamente, contudo, a medida é vista como uma forma de atacar, em especial, o senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ). O relator da CPI defende que Flávio seja investigado; os dois têm travado uma batalha de trocas de acusações.

Wassef esteve no Senado Federal no dia do depoimento do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e do irmão Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde que relatou “pressões atípicas” pela agilidade em fechar a compra da Covaxin.

Na ocasião, o advogado fez críticas à comissão, ao dizer que a “CPI está sendo usada com desvio nítido de finalidade e função”, e atacou o relator.

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