CPI pode pedir prisão preventiva de dono da Precisa, diz Randolfe
O parlamentar criticou o fato de o empresário ter viajado à Índia, apesar de ter depoimento marcado na CPI para a próxima quarta-feira (4/8)
atualizado
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O vice-presidente da CPI da Covid-19, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou, nesta quinta-feira (29/7), que a comissão pode pedir a prisão preventiva do sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano. O parlamentar criticou o fato de o empresário ter viajado à Índia, apesar de ter depoimento marcado na CPI para a próxima quarta-feira (4/8).
“Nós recebemos a notícia, nesta semana, que o senhor Francisco Maximiano se evadiu para Índia e pretende não prestar depoimento esta semana. Eu quero recomendar ao senhor Maximiano que volte e compareça à CPI de imediato no dia que seu depoimento está marcado. Evadir-se do país com investigação em curso é crime e nós não titubearemos em pedir a prisão preventiva”, declarou Randolfe, em vídeo.
A Precisa era a intermediária entre o laboratório indiano Bharat Biotech, que produz a vacina Covaxin, e o Ministério da Saúde. O negócio entrou na mira da CPI da Covid e, após suspeitas de irregularidade, acabou suspenso.
O vice-presidente da CPI destacou também que a comissão pretende aprovar requerimentos para bloquear bens das empresas Precisa e Global Saúde, ambas têm Maximiano como sócio, no valor do contrato que seria celebrado.
Ademais, a comissão vai pedir o afastamento de agentes públicos que estão obstruindo investigação ou que têm potencial para fazer a manietação de documentos. “Nada impedirá o curso das investigações”, disse.