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CPI investiga suposto pagamento de propina de R$ 296 mil na Saúde

Um dos políticos acusados de integrar o esquema suspeito é o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
fachada do ministério da saúde
1 de 1 fachada do ministério da saúde - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A CPI da Covid-19 investiga nova denúncia de recebimento de suposta propina no valor de R$ 296 mil pelo Ministério da Saúde. Os pagamentos teriam sido feitos a políticos e servidores ligados à pasta federal. A informação é do Uol.

O esquema, segundo a denúncia de uma ex-servidora, era organizado mensalmente, teria começado em 2018 e tinha até data prévia para duração: cinco anos. O assunto foi pautado para virar alvo da CPI após deliberação realizada no dia 6 de julho, na casa do presidente da comissão Omar Aziz (PSD-AM).

O deputado Ricardo Barros, que já é acusado de integrar o esquema de compra das vacinas indianas Covaxin, é citado na denúncia. À época do suposto início do pagamento, Barros era ministro da Saúde.

A mudança feita na pasta pela gestão de Barros, com a extinção da Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos e consequente contratação da VTC Operadora Logística Ltda., é apontada como uma facilitação para o desvio de verba, mesmo depois da substituição do ministro. Além do deputado, outros dois políticos, cujos nomes não foram revelados, teriam recebido uma parcela do valor.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), com base na denúncia, requisitou todos os contratos que a pasta fez desde 2o17. “Trata-se de uma empresa que possui contratos de grande monta com o Ministério da Saúde. Sendo assim, é importante que esta Comissão Parlamentar de Inquérito tenha acesso a esses contratos para realizar seu dever de fiscalização”, ressaltou.

A VTC Operadora Logística Ltda. também é investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por suposto superfaturamento nos contratos com o Ministério da Saúde.

Em resposta à reportagem do Uol, Barros se defendeu dizendo que desconhece a VTCLog e que não tem ligação alguma com a empresa. Segundo Barros, a empresa que inicialmente prestaria o serviço seria os Correios, mas a contratação foi impedida pelo TCU. “Os Correios não participaram da licitação por razões de documentação, e a VTCLog venceu a concorrência”, justificou.

Sobre a substituição da Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos pela VTC, Barros alegou que a licitação de 2017 “encerrou 15 contratos que prestavam o serviço de forma descentralizada”.

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