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CPI: estremecido, G7 espera “pacificar” relação em reunião nesta terça

Encontro será no apartamento do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que assumiu papel de “reconciliador” entre Renan e demais membros do G7

atualizado

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Randolfe, Humberto Costa, Renan Calheiros
1 de 1 Randolfe, Humberto Costa, Renan Calheiros - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O grupo majoritário que comanda os trabalhos da CPI da Covid-19, o chamado G7, deve se reunir na noite desta terça-feira (19/10) para, enfim, discutir o relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que será lido já na manhã seguinte.

O encontro ocorre em meio a impasses e discordâncias, entre os senadores que compõem o grupo, quanto à conduta do relator do colegiado na reta final.

Diante da relação estremecida do G7, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) tomou a frente e tem atuado como “conciliador” entre Calheiros e os demais senadores. A reunião, inclusive, está prevista para ocorrer no apartamento funcional do tucano.

O desejo de parte da cúpula da comissão era de que o encontro ocorresse ainda nessa segunda. Mas segundo o senador Humberto Costa (PT-PE), “não houve clima”, no entanto, para a realização da reunião.

Há um incômodo dos congressistas com o vazamento de trechos do relatório à imprensa, antes de o documento ser repassado aos demais membros da comissão. Senadores alegam pouca abertura do relator para eventuais intervenções e mudanças no texto.

Outro fator que contribuiu para o isolamento de Calheiros dos outros seis parlamentares foi a demora do emedebista para encaminhar o relatório aos pares. O documento só foi enviado aos demais membros do grupo às 23 horas dessa segunda-feira (19/10).

“Vaidade”

Apesar do racha no G7, o senador Humberto Costa, porém, se mostra otimista com a pacificação da relação entre os integrantes do grupo.

“Se nós superarmos os pontos mais difíceis e fizermos a leitura amanhã, discutindo na sequência pontos de divergência, tudo estará rapidamente resolvido”, disse.

Costa voltou a dizer que a CPI não pode ficar refém da “vaidade de alguns”. “Se formos vítimas da vaidade de alguns, será uma demonstração de incompetência abissal. Tem gente com experiência e conhecimento suficiente para não jogar o bebe fora com a água do banho”, assinalou.

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