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CPI: dono da Precisa, sócio da Belcher e Roberto Dias viram investigados

Anúncio foi feito pelo relator da comissão da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), que incluiu Ricardo Barros na lista de investigados

atualizado

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Roberto Ferreira Dias_CPI da Covid
1 de 1 Roberto Ferreira Dias_CPI da Covid - Foto: Pedro França/Agência Senado

O relator da CPI da Covid-19, Renan Calheiros (MDB-AL), anunciou, nesta quarta-feira (25/8), que incluirá outros três nomes na lista de investigados do colegiado. Na última semana, o senador acrescentou à relação o nome do deputado federal e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

Segundo Calheiros, passarão de testemunhas para investigados os seguintes depoentes: Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde; Emanuel Catori, sócio da Belcher Farmacêutica; e Francisco Emerson Maximiano, dono da Precisa Medicamentos.

Além de Barros, os outros três depoentes são, agora de maneira oficial, investigados pela comissão em razão de suspeita de envolvimento em suposto esquema de faturamento com vendas de vacinas contra Covid-19 no Ministério da Saúde.

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Emanuel Catori é empresário
Empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa, está proibido de contratar com o governo federal
Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, na CPI da Covid-19
Omar Aziz, presidente da CPI da Covid-19
CPI da Covid-19
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Ex-diretor Roberto Ferreira Dias foi preso durante sessão da CPI da Covid-19

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Emanuel Catori é empresário

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Empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa, está proibido de contratar com o governo federal

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Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, na CPI da Covid-19

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Omar Aziz, presidente da CPI da Covid-19

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Renan Calheiros, relator da CPI

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Barros entrou no radar da CPI após ser pivô das denúncias de irregularidades que envolvem as tratativas entre o governo federal e a Precisa Medicamentos pela compra da vacina indiana Covaxin. Calheiros ressaltou, porém, que o deputado é suspeito de ter cometido outras ilicitudes em trâmites diferentes.

Apesar de ter tornado o deputado federal um investigado formal, o comando da comissão não deve ouvi-lo novamente.

Isso porque o depoimento do líder do governo à comissão irritou senadores, que entenderam como “pouco produtivas” as oitivas com parlamentares em razão do foro privilegiado, que impede a CPI de adotar medidas coercitivas. Pelo mesmo motivo, os senadores cancelaram a acareação entre o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o ministro Onyx Lorenzoni.

Em depoimento, Barros não perdeu a oportunidade de provocar os parlamentares de oposição ao governo e que formam maioria da comissão.

Ele chegou a dizer que a CPI teria afastado o interesse de farmacêuticas em vender vacinas ao Brasil. A fala irritou os parlamentares, que suspenderam a sessão e retornaram horas depois apenas para encerrar formalmente a oitiva.

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