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CPI da Covid: Tolentino tem 6 CPFs inscritos na Receita, diz Randolfe

Vice-presidente da CPI da Covid-19 destacou que, dentre os cadastros, dois estariam ativos. Advogado disse que ficaria em silêncio

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Randolfe Rodrigues_CPI da Covid
1 de 1 Randolfe Rodrigues_CPI da Covid - Foto: Jefferson Rudy/Agencia-Senado

O vice-presidente da CPI da Covid-19, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), revelou, nesta terça-feira (14/9), em sessão da CPI da Covid, que o advogado Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto da Fib Bank, possui a inscrição de pelo menos seis Cadastros de Pessoa Física (CPFs) na Receita Federal, dentre os quais dois estão ativos.

“Por que vossa senhoria tem tantos CPFs cancelado na Receita Federal?”, indagou o senador, destacando que os documentos com as terminações 09, 81, 80, 60 estariam cancelados. “E algo curioso: 84 e 05 estão como regulares. Ninguém pode ter dois CPFs”, acrescentou.

Tolentino disse que não tinha dois CPFs. “Então, a Receita Federal está agindo de má-fé?”, rebateu. O advogado afirmou que ficaria em silêncio.

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Advogado Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto do Fib Bank, na CPI da Covid-19
Presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz, e o relator, Renan Calheiros, em sessão no colegiado
Advogado Marcos Tolentino na CPI da Covid-19
Advogado Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto do Fib Bank, na CPI da Covid-19
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Advogado Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto do Fib Bank, na CPI da Covid-19

Pedro França/Agência Senado
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Presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz, e o relator, Renan Calheiros, em sessão no colegiado

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Advogado Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto do Fib Bank, na CPI da Covid-19

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Amigo do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), Tolentino entrou no radar da comissão após ser apontado como suposto sócio oculto da Fib Bank. Apesar de não ser uma instituição bancária, a empresa forneceu R$ 80,7 milhões como garantia no contrato da Precisa Medicamentos com o Ministério da Saúde, nas negociações para aquisição da vacina Covaxin.

Esta é a segunda vez que o colegiado tenta ouvi-lo. Na primeira ocasião, em 1º de setembro, a defesa do depoente apresentou atestado médico alegando que o advogado não poderia comparecer em razão de problemas de saúde, pelos quais chegou a ficar internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

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