CPI da Covid quebrará sigilo de 12 empresas ligadas a Carlos Wizard
Empresário é investigado pelo colegiado e já havia sido alvo de transferência de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático
atualizado
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Senadores que integram a CPI da Covid aprovaram, nesta quarta-feira (23/6), a quebra de sigilo fiscal, bancário, telefônico e telemático de 12 empresas de propriedade de Carlos Wizard, investigado pelo colegiado.
Convocado a depor pelo colegiado, Wizard já teve a transferência dos dados pessoais aprovada pela comissão na semana passada. Ele tem resistido a comparecer ao Senado para prestar esclarecimentos aos membros da CPI.
Residindo nos Estados Unidos, o empresário faltou ao primeiro depoimento, que havia sido marcado para quinta-feira (17/6) da semana passada. Como não compareceu, o comando da comissão pediu a apreensão do passaporte e a convocação coercitiva do investigado.
Wizard entrou no radar dos senadores após ter sido apontado como um dos membros do “ministério paralelo”, grupo que prestava assessoramento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Ele é esperado para depor em 30 de junho.
O relator Renan Calheiros (MDB-AL) é o autor dos requerimentos que pedem a quebra de sigilo das empresas. Segundo ele, a transferência dos dados é necessária porque “permitirá delimitar os exatos contornos da participação das empresas ligadas a Wizard nas discussões acerca das medidas tomadas para o combate à pandemia”.
Confira as empresas alvo dos requerimentos:
- Smartkids Brasil-Livros e Consultoria;
- Orion Consultoria Empreendimentos e Participações;
- Central Brasileira Participações;
- Ccvl Participações;
- Vcm Participações;
- Evian Administração de Imóveis Próprios;
- Aloha International Comércio de Cosméticos;
- Cwmv Sistema de Escolas;
- Vip XVIII;
- Castelo Ensino de Língua Inglesa;
- Topper;
- R Trade Center 1 Empreendimentos Imobiliários.