CPI da Covid pede à PGR suspensão de contratos da Fib Bank
Os senadores também aprovaram uma solicitação ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que audite os contratos envolvendo a empresa
atualizado
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A CPI da Covid-19 requereu, nesta terça-feira (14/9), à Procuradoria-Geral da República (PGR) que determine à União a suspensão de todos os contratos públicos que contarem com a participação da Fib Bank — empresa que fornece garantia fidejussória em negociações.
Os senadores também aprovaram uma solicitação ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que audite os contratos envolvendo a empresa.
Além disso, solicitou que a Casa Civil, Advocacia-Geral da União e o Ministério da Economia informe sobre todas as cartas fiança já expedidas pela Fib Bank em contratos com o governo federal.
Os requerimentos foram apresentados verbalmente durante depoimento do advogado Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto da companhia.
Amigo do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), Tolentino entrou no radar da comissão após ser apontado como suposto sócio oculto da Fib Bank. Apesar de não ser banco, a empresa forneceu R$ 80,7 milhões como garantia no contrato da Precisa Medicamentos com o Ministério da Saúde nas negociações da vacina Covaxin.
Esta é a segunda vez que o colegiado tenta ouvi-lo. Na primeira ocasião, em 1° de setembro, a defesa dele apresentou um atestado médico alegando que o advogado não poderia depor em razão de problemas de saúde, pelos quais chegou a ficar internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.