CPI da Covid marca novos depoimentos de Tolentino e Marconny Faria
Oitivas de advogado amigo de Ricardo Barros e suposto sócio oculto da Fib Bank e lobista da Precisa serão realizadas em 14 e 15 de setembro
atualizado
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A CPI da Covid-19 marcou os depoimentos de Marcos Tolentino, amigo do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e suposto sócio oculto da Fib Bank, e Marconny Ribeiro de Faria, lojista da Precisa Medicamentos, para os dias 14 e 15 de setembro, respectivamente.
“Essas questões de tentar fugir do depoimento não vão funcionar. Vamos terminar os trabalhos após ouvir as pessoas que temos de ouvir”, disse o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).
Faria e Tolentino não compareceram aos depoimentos marcados nesta semana, alegando problemas de saúde. Faria apresentou um atestado médico de 20 dias do Hospital Sírio-Libanês. Entretanto, após contato da comissão com a direção do hospital, o médico que o atendeu disse que cancelaria o documento por ter notado simulação do paciente.
O lobista, todavia, não compareceu ao depoimento, marcado para a quinta-feira (2/9). O parlamentar afirmou que os advogados dele contataram à CPI e se colocaram a disposição para a oitiva.
Para a outra semana, estuda-se também depoimento com a advogada do presidente Jair Bolsonaro, Karina Kufa. Ela entrou na mira da CPI após senadores identificarem, em quebras de sigilos, contato dela com Marconny Faria e José Ricardo Santana, também lobista da Precisa.