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CPI da Covid critica relatório da Polícia Civil sobre Prevent Senior

Ex-membros do colegiado externaram indignação com o inquérito dos investigadores, que alega ausência de provas para acusar a operadora

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Prevent Senior SP
1 de 1 Prevent Senior SP - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Senadores membros da Frente Parlamentar do Observatório da Pandemia, criada com o fim da CPI da Covid-19, emitiram uma carta, nesta quarta-feira (20/4), criticando o encerramento das investigações envolvendo a Prevent Sênior pela Polícia Civil de São Paulo. A operadora de saúde foi alvo do colegiado do Senado em razão das denúncias de irregularidades no tratamento de pacientes durante a crise sanitária.

O documento é endereçado ao procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Mário Sarrubo. Na carta, os parlamentares questionam o encerramento das investigações e cobram do MPSP “máxima atenção ao caso”. Os parlamentares externaram ao promotor “imensa preocupação” com a conclusão do inquérito da PCSP.

A polícia investigava a atuação da empresa, acusada de estimular o uso de medicamentos ineficazes contra Covid nos pacientes. Para os investigadores, não há a presença de atos ilícitos capazes de resultar em indiciamento criminoso aos proprietários da companhia e aos demais eventuais responsáveis.

Na avaliação dos ex-membros da CPI da Covid, as investigações conduzidas pelo colegiado apontam para vasto conteúdo probatório e acusatório à empresa. “Pudemos observar as várias violações aos direitos humanos e ao direito à vida praticadas pela operadora de saúde Prevent Senior, de modo que esse relatório [da Polícia Civil] nos deixou muito preocupados”, defenderam os parlamentares.

A frente parlamentar acusou a Polícia Civil de ignorar os relatórios da CPI da Covid e da própria CPI da Prevent Sênior, instalada no âmbito da Assembleia Legislativa de São Paulo e que recomendou o indiciamento dos donos da operadora.

“Muito nos preocupa que este relatório tenha sido finalizado com análise, ao que parece, superficial dos depoimentos. Inclusive, depoimentos que não coadunam com os realizados na CPI. Apurações que lidam com vidas precisam ser realizadas com a sensibilidade necessária, bem como embasadas por critérios técnicos”, dizem os senadores na carta.

O documento é assinado pelos senadores Omar Aziz (PSD-AM); Randolfe Rodrigues (Rede-AP); Renan Calheiros (MDB-AL); Otto Alencar (PSD-BA); Eduardo Braga (MDB-AM); Zenaide Maia (PROS-RN); Simone Tebet (MDB-MS); Fabiano Contarato (PT-ES); Humberto Costa (PT-PE); Alessandro Vieira (PSDB-SE); e Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Veja a íntegra da carta:

Carta ao MPSP – PreventSenior by Metropoles on Scribd

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