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CPI da Covid: Aziz diz que será “impossível” Aras engavetar relatório

O presidente da comissão afirma também que o relatório final deve pedir o indiciamento de mais de 30 investigados

atualizado

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Omar Aziz_CPI da Covid
1 de 1 Omar Aziz_CPI da Covid - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou, nesta segunda-feira (4/10), que será “impossível” o procurador-geral da República, Augusto Aras, engavetar o relatório final da comissão. O parlamentar disse também que o documento deve pedir o indiciamento de mais de 30 investigados.

“Hoje é de conhecimento público: não dá para engavetar isso. Não dá para jogar debaixo da gaveta. Não tem como. São 600 mil vidas que se perderam”, declarou Aziz à Rádio Bandeirantes. “Não temo como. Seja o doutor Aras, o doutor João, doutor Raimundo, quem quer que seja. Não tem como engavetar”, acrescentou.

O parlamentar destacou que haverá cobranças diárias e que será “impossível isso [o engavetamento] acontecer”. “Essas coisas todas não há como segurar. Nenhum governo é eterno e isso não prescreve. São 600 mil vidas, milhões de brasileiros sequelados e pessoas que deixaram crianças órfãs”, frisou.

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Omar Aziz e Randolfe Rodrigues
Presidente da CPI da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM)
Relator do marco fiscal no Senado, senador Omar Aziz (PSD-AM)
Presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz, e o relator Renan Calheiros
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Diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Batista Junior, em depoimento à CPI da Covid-19

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O senador destacou também que a CPI não pode convocar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para prestar depoimento. No relatório, porém, constará o entendimento que a comissão teve a respeito das atitudes do chefe do Executivo, classificadas como “omissão, prevaricação, propagação de medicamentos sem comprovação científica, propagação de imunização de rebanho e gabinete paralelo”.

Na última sexta-feira (1º/10), o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deverá constar no relatório. O documento está previsto para ser apresentado em 19 de outubro e votado no dia seguinte.

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