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CPI da Covid: Aras não vê crime de Bolsonaro em diálogo com Kajuru

Para PGR, o presidente apenas “manifestou sua perspectiva pessoal de que seria mais prudente ampliar o escopo da investigação”

atualizado

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Procurador-geral da República, Augusto Aras
1 de 1 Procurador-geral da República, Augusto Aras - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou nesta terça-feira (27/4) uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a possibilidade de ter havido crime na conversa entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) sobre a instalação da CPI da Covid. Ele pediu o arquivamento do processo.

Para Aras, o chefe do Executivo federal “manifestou sua perspectiva pessoal de que seria mais prudente ampliar o escopo da investigação”. A comissão foi formalmente instalada nesta terça, no Senado.

“É natural que uma notícia sobre a instalação, pelo Senado Federal, de Comissão Parlamentar com vistas à apuração de responsabilidades em razão do agravamento da crise sanitária chame a atenção dos brasileiros, e também do presidente da República e de um dos integrantes da Casa Legislativa responsável, fazendo-os trocar opiniões pessoais, pontos de vista, críticas e informações sobre os trabalhos vindouros, independentemente de fonte ou de apuração prévia”, escreveu Aras.

Aras compartilhou o entendimento após ter sido solicitado a se manifestar por causa de uma notícia-crime protocolada no Supremo por deputados federais do PSol. O documento é assinado por David Miranda (RJ), Fernanda Melchionna (RS), Sâmia Bomfim (SP) e Vivi Reis (PA).

Na peça, os parlamentares alegam que Bolsonaro cometeu os crimes de advocacia administrativa e corrupção ativa.

O processo no STF tem a relatoria do ministro Kassio Nunes Marques, que foi indicado no ano passado por Bolsonaro a uma vaga na Corte.

Com a manifestação de Aras, que pediu o arquivamento do processo, a tendência é que Nunes Marques siga o entendimento do procurador-geral.

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