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CPI da Covid aprova quebra de sigilo fiscal e bancário de Wizard

O empresário já era alvo de requerimentos que pedem a transferência dos dados telefônicos e telemáticos

atualizado

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Carlos Wizard
1 de 1 Carlos Wizard - Foto: Divulgação

Senadores que integram a CPI da Covid votaram e aprovaram, nesta quarta-feira (16/6), a quebra de sigilo bancário e fiscal de Carlos Wizard. O empresário já é alvo de pedidos sobre a transferência dos dados telefônicos e telemáticos.

Wizard é esperado para depor nesta quinta-feira (17/6). No entanto, o comando do colegiado trabalha com a possibilidade de o empresário faltar ao depoimento. Com isso, o presidente Omar Aziz (PSD-AM) pedirá a convocação coercitiva da testemunha.

Na sessão dessa terça (15/6), destinada ao depoimento do ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo, Aziz mandou um recado ao empresário. “Aqueles que forem regularmente intimados e se negarem a comparecer terão sua intimação solicitada ao juiz criminal da sua localidade”, alertou.

Conforme noticiado pelo Metrópoles, Wizard, inclusive, chegou a ser intimado durante a realização de um live em seu canal pessoal no YouTube. A intimação também ocorreu por meio de aplicativos de mensagem, mas ele visualizou e não respondeu aos senadores.

Em mais uma tentativa frustrada de evitar a ida ao plenário da comissão, a defesa do empresário pediu que a oitiva ocorresse de forma presencial. A solicitação foi prontamente negada pelo presidente da CPI da Covid. Atualmente, ele mora em Orlando, na Flória (EUA).

Empresas investigadas

O colegiado também aprovou, nesta manhã, os requerimentos que pedem a quebra de sigilo total de Francisco Emerson Maximiano, da Precisa Medicamentos; de Renata Farias Spallicci e Renato Spallicci, da Apsen Farmacêutica.

O pedido da quebra de sigilo de Renata e Renato Spalicci é fundamentado em documentos recebidos pela CPI que apontam mensagens do Ministério das Relações Exteriores fazendo gestão junto ao governo indiano e às empresas para acelerar a importação de hidroxicloroquina.

Segundo levantamento feito pelo vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), foram importadas algumas toneladas nos meses de abril e maio do ano passado. “Em seu site, a empresa se posiciona sobre o uso da hidroxicloroquina, fala de publicações que mostram melhora de pacientes que fizeram uso do medicamento e chega até a recomendar uma dosagem”.

“É de extrema importância para os trabalhos da CPI entender o contexto desses contatos e a origem do pedido de importação desse medicamento, razão pela qual peço a aprovação do presente requerimento”, justifica o senador.

A Precisa, por sua vez, é a empresa apontada como suspeita de tentar intermediar a venda da vacina indiana Covaxin ao governo federal. Senadores apontam possível favorecimento do Executivo à companhia. Por esse motivo, o representante, Francisco Emerson, também foi convocado a depor ao colegiado.

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