CPI da Covid adia depoimento de Barra Torres para terça-feira (11/5)
A mudança na data ocorre em função da longa duração do depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
atualizado
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid adiou, para a próxima terça-feira (11/5), o depoimento do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. O adiamento ocorre em função da longa duração do depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O presidente da Anvisa já aguardava em uma sala para ser chamado a depor, quando foi informado pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), do remanejamento de datas. Barra Torres comentou o adiamento: “Bom que tem mais tempo”, disse a jornalistas.
Com a alteração no cronograma, o depoimento do ex-secretário de Comunicação Social Fábio Wajngarten ocorrerá na quarta-feira (12/5). O ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo será ouvido na quinta (13/5), além de um representante da farmacêutica Pfizer. O roteiro é provisório e pode sofrer alterações ao longo dos próximos dias.
Confira como ficou a agenda da semana da CPI:
- Terça-feira (11/5): Antonio Barra Torres, presidente da Anvisa;
- Quarta-feira (12/5): Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social de Bolsonaro;
- Quinta-feira (13/5): ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e representantes da Pfizer no Brasil.
A sessão
Queiroga é o terceiro depoente da CPI da Covid. Antes, os senadores ouviram os esclarecimentos dos ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. O general Eduardo Pazuello só será ouvido em 19 de maio, uma vez que teve contato com duas pessoas infectadas pelo novo coronavírus e está em quarentena.
A CPI da Covid-19 tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.