metropoles.com

CPI aprova pedido de banimento de Bolsonaro das redes sociais

Senadores da comissão aprovaram dois requerimentos com retaliação às declarações do presidente associando vacinas contra a Covid-19 à Aids

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Edilson Rodrigues/Agência Senado
CPI da Covid-19
1 de 1 CPI da Covid-19 - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Senadores da CPI da Covid-19 aprovaram, nesta terça-feira (26/10), extrapauta, dois requerimentos relativos às declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) associando a vacina contra a Covid-19 à Síndrome da Imunodeficiência Humana (Aids). Apenas o senador governista Jorginho Mello (PL-SC) anunciou voto contrário aos dois.

Um deles requer a transferência de sigilos, banimento ou suspensão de acesso a redes sociais e exige a retratação do presidente quanto às suas recentes declarações sobre a Covid-19 e HIV/Aids, sob pena de R$ 50 mil por dia de descumprimento.

Outros requer o envio ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, o conteúdo com a declaração de Bolsonaro para que ele tome “ciência da reiterada e flagrante conduta potencialmente criminosa do presidente da República”.

“Eu acho que o Congresso deveria se posicionar quanto a isso. É muito grave. A Presidência é uma instituição, não é um cargo de boteco que você fala o que quer como se tivesse tomando cerveja e comendo churrasquinho”, disse o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM). “Os fatos são maiores do que qualquer argumento que possa se escrever”, acrescentou.

A comissão realiza, nesta terça-feira, a votação do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL), de forma nominal, e será o verdadeiro teste da unidade do grupo majoritário na comissão.

7 imagens
Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, em entrevista à imprensa
Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, chegando à sessão
Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, em entrevista à imprensa
Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, em entrevista à imprensa
CPI da Covid-19
1 de 7

CPI da Covid-19

Edilson Rodrigues/Agência Senado
2 de 7

Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, em entrevista à imprensa

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 7

Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, chegando à sessão

Hugo Barreto/Metrópoles
4 de 7

Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, em entrevista à imprensa

Hugo Barreto/Metrópoles
5 de 7

Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, em entrevista à imprensa

Hugo Barreto/Metrópoles
6 de 7

CPI da Covid-19

Hugo Barreto/Metrópoles
7 de 7

CPI da Covid-19

Edilson Rodrigues/Agência Senado

O relatório lido por Calheiros na última semana continha o indiciamento de 66 pessoas — entre elas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os filhos Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro — e duas empresas. Às vésperas da votação, o documento ganhou mais 10 nomes e passou a ter 78 indiciados.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?