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CPI aprova convocações de Nise Yamaguchi e “Capitã Cloroquina”

Ambas serão convocadas por atuarem como defensoras do uso da cloroquina no tratamento de pacientes da Covid-19

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Nise H. Yamaguchi
1 de 1 Nise H. Yamaguchi - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou, nesta quinta-feira (13/5), as convocações da médica Nise Hitomi Yamaguchi e a secretária da Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina“.

Os senadores ainda não definiram os dias em que ocorrerão os depoimentos. Ambas foram convocadas por atuarem como defensoras do uso da cloroquina no tratamento de pacientes da Covid-19.

O nome de Nise Yamaguchi foi citado em depoimento do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. Segundo as oitivas, a imunologista teria sugerido a mudança da bula do medicamento para ser indicada na recuperação de infectados pelo novo coronavírus.

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Nise Yamaguchi foi a médica cotada para assumir o Ministério da Saúde
Drª Nise H. Yamaguchi
Em março de 2020, a médica pediatra dividiu com seus contatos no Facebook que seus parceiros de convalescença durante os sintomas da Covid foram ivermectina, hidroxicloroquina, bromexina, azitromicina, zinco, vitamina D e proxalutamida, todos ali, “na cabeceira da cama”, como ela mesma postou
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Médica Nise Yamaguchi será ouvida pela CPI da Covid

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Nise Yamaguchi foi a médica cotada para assumir o Ministério da Saúde

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Drª Nise H. Yamaguchi

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Em março de 2020, a médica pediatra dividiu com seus contatos no Facebook que seus parceiros de convalescença durante os sintomas da Covid foram ivermectina, hidroxicloroquina, bromexina, azitromicina, zinco, vitamina D e proxalutamida, todos ali, “na cabeceira da cama”, como ela mesma postou

Reprodução / Facebook

Mayra Pinheiro, por sua vez, pediu que o Ministério da Saúde custeasse a viagem de médicos a Manaus (AM), para que eles pressionassem profissionais locais a receitar cloroquina.

Em depoimento ao Ministério Público Federal no Amazonas, o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto confirmou o fato.

“Ela pediu ajuda: ‘Olha, ajuda a gente a mobilizar para levar alguns voluntários para que a gente possa fazer uma prospecção lá’”, afirmou Angotti em depoimento.

O secretário afirmou ter entendido que se tratava de uma “prospecção junto à atenção primária à saúde” e que a pasta ajudou somente na parte logística. A viagem de ao menos 11 médicos ocorreu em janeiro, no pior momento da pandemia em Manaus, e custou ao menos R$ 4,2 mil para cada profissional.

No depoimento, Angotti ainda afirmou que não sabe o motivo pelo qual a pasta pagou pelas viagens, mas que a iniciativa foi importante para realizar uma sondagem sobre a necessidade de assistência farmacêutica da cidade.

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