metropoles.com

Covas sobre Aécio: “Só faltava eu ter que sair para ele ficar”

No Roda Viva, prefeito de São Paulo voltou a criticar o deputado federal por Minas Gerais e citou “provas” contra o mineiro

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Foto: Reprodução/ Andre Borges/Esp. Metrópoles
bruno-covas-roda-viva
1 de 1 bruno-covas-roda-viva - Foto: Foto: Reprodução/ Andre Borges/Esp. Metrópoles

Entrevistado do Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira (27/01/2020), o prefeito de São Paulo (SP), Bruno Covas (PSDB), reafirmou seu pedido para que o deputado federal Aécio Neves deixe o PSDB e disse que continua “incomodado” com a permanência do mineiro na legenda. Ex-senador e ex-presidenciável tucano, Aécio foi alvo de dois pedidos de expulsão por suspeitas de corrupção – e foi mantido na sigla.

O prefeito informou que recorreu da decisão do Diretório Nacional de garantir Aécio no PSDB e sustentou que não acha razoável que ele seja obrigado a sair do partido enquanto Aécio permanece. “Só faltava eu ter que sair para ele ficar. É muito difícil estar no mesmo partido que ele, mas não é porque estou incomodado que vou sair e criar outro partido”, criticou Covas – neto de um dos grandes nomes da história do PSDB, o ex-governador de São Paulo Mário Covas, primeiro presidenciável do partido, em 1989.

“A presença dele acaba afetando não só a mim, mas outros filiados também, é muito difícil explicar.” Questionado, então, sobre outros tucanos que são alvos de denúncias de corrupção, ele afirmou: “Denúncia tem contra todo mundo, [mas] não tem áudio dessas pessoas pedindo R$ 2 milhões para o dono da JBS”.

Aécio foi gravado em março de 2017 pedindo dinheiro a Joesley Batista e, após o registro do pedido apresentado pelo direção do PSDB de São Paulo pela saída do mineiro, Bruno chegou a dizer que era “ou ele, ou eu”.

Reeleição
O prefeito, de 39 anos, está em tratamento contra um câncer na região do estômago e do esôfago e já passou por sete sessões de quimioterapia. Ele afirmou, contudo, que a doença não deve atrapalhar suas pretensões políticas – ele é pré-candidato à reeleição.

“Até o início da eleição já vai ter passado essa fase (de quimioterapia), e não há indícios de que ela vá além das prévias, das convenções. Aí a gente vai poder debater o que foi feito e o que vai ser feito nos próximos anos. Hoje você ser diagnosticado com câncer não é uma sentença de morte”, pontuou ele.

Eleito vice-prefeito na chapa do hoje governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em 2016, Bruno está no comando da capital paulistana desde 2018, quando Doria deixou o cargo para disputar as eleições estaduais.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?