Cotado para assumir Segov, Eduardo Gomes diz não ter sido convidado
Senador é o nome mais forte para assumir a Secretaria de Governo. Bolsonaro deflagrou, nesta segunda-feira (29/3), uma reforma ministerial
atualizado
Compartilhar notícia
Líder do governo no Congresso, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO) informou, nesta segunda-feira (29/3), que ainda não recebeu convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir a Secretaria de Governo (Segov).
“Até agora não houve convite. Sempre que tem uma mudança, se gera especulações, mas, por enquanto, eu estou com um probleminha técnico para assumir, que é não ter sido chamado”, disse, brincando, ao Metrópoles.
Eduardo Gomes afirmou ter “amigos em comum” com o presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar já foi cotado em ao menos outras três ocasiões para assumir alguma pasta, mas teria optado por priorizar a liderança do governo.
O Metrópoles apurou que o senador Eduardo Gomes é o nome mais forte para assumir a Segov. Hoje, a pasta é comandada pelo general Luiz Eduardo Ramos, que vai deixar o cargo, para chefiar a Casa Civil.
Nome que corre por fora para a Segov é o do líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), o que agradaria o Centrão e colocaria o grupo ainda mais perto do presidente Jair Bolsonaro.
Bolsonaro deflagrou uma reforma ministerial nesta segunda-feira (29/3), com a saída do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pressionado dentro e fora do governo.
Bolsonaro já pediu o cargo do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva – que agradeceu ao presidente, disse ter dedicado total “lealdade ao longo de mais de dois anos” e afirmou que preservou as “Forças Armadas como instituições de Estado”.
Assim, o atual ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto, assumirá o Ministério da Defesa; e Luiz Eduardo Ramos assumirá o vácuo deixado pelo companheiro de farda.
O advogado-geral da União, José Levi Mello, também decidiu deixar o cargo nesta segunda-feira (29/3). O pedido de demissão ao presidente da República ainda não foi confirmado oficialmente, mas a troca é dada como certa no Planalto e na AGU.