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Cotada para Ministério da Saúde, Nise Yamaguchi se encontra com Bolsonaro

Médica é afinada com Bolsonaro no discurso sobre o uso da hidroxicloroquina desde os primeiros sintomas da Covid-19

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Nise H. Yamaguchi
1 de 1 Nise H. Yamaguchi - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Cotada para assumir o Ministério da Saúde após Nelson Teich pedir demissão do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), a imunologista e oncologista Nise Yamaguchi esteve no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (15/05) e se encontrou com o chefe do Executivo.

Nise participou, pela manhã, da cerimônia de lançamento da campanha de conscientização e enfrentamento à violência doméstica, coordenada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Ao terminar o evento, a médica subiu a rampa para o terceiro andar, onde fica o gabinete de Bolsonaro.

A candidata a ministra concorda com o presidente em um ponto sensível, que ajudou a acentuar a crise na Saúde e resultou na demissão de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Nise, ao contrário dos ex-ministros, defende um protocolo federal para a prescrição da hidroxicloroquina contra a Covid-19 desde os primeiros sintomas.

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Teich assumiu a pasta da Saúde após demissão de Mandetta
Teich chegou ao comando do Ministério da Saúde em meio à pandemia do coronavírus
O médico foi convidado por Bolsonaro
Teich disse que não sabe quando será o pico da Covid-19 no Brasil
Prioridade do novo ministro da Saúde é flexibilizar as medidas de isolamento social
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Nelson Luiz Sperle Teich é um médico oncologista, consultor em saúde e empresário brasileiro

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Teich assumiu a pasta da Saúde após demissão de Mandetta

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Teich chegou ao comando do Ministério da Saúde em meio à pandemia do coronavírus

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O médico foi convidado por Bolsonaro

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Teich disse que não sabe quando será o pico da Covid-19 no Brasil

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Prioridade do novo ministro da Saúde é flexibilizar as medidas de isolamento social

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Bolsonaro, que havia diminuído as menções ao medicamento nas últimas semanas, voltou a defender publicamente, e com firmeza, o uso do fármaco. Ele chegou até mesmo a desautorizar Teich publicamente ao dizer que “iria resolver” sobre a liberação da cloroquina.

Pelo protocolo atual do Ministério da Saúde, a hidroxicloroquina é autorizada em casos graves e mediante concordância do paciente. No fim de abril, o Conselho Federal de Medicina (CFM) deu o aval para que médicos prescrevam hidroxicloroquina a seus pacientes, apesar de não recomendar o uso.

“Não é uma recomendação. O Conselho Federal de Medicina não recomenda o uso da hidroxicloroquina, o que nós estamos fazendo é dando ao médico brasileiro o direito de, junto a seu paciente, em decisão compartilhada com seu paciente, utilizar o medicamento. Nós estamos autorizando, não é uma recomendação, isso é muito importante ficar bem claro”, enfatizou o presidente da entidade no dia 24 de abril após sair de reunião com Bolsonaro.

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