Coronel que chamou Rosa Weber de “corrupta” é investigado por ofensas
Segundo a reportagem apurou, dentro do Exército o coronel é considerado “louco” e tem o comportamento “abominado”
atualizado
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O coronel da reserva Antônio Carlos Alves Correia, que fez ataques verbais ao Supremo Tribunal Federal (STF) e chamou a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, de “corrupta” e “salafrária”, é alvo de uma investigação no Ministério Público Militar (MPM) para apurar ofensas disparadas em outros vídeos contra autoridades militares, entre elas o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas.
O procedimento para apurar esse outro episódio foi aberto em julho de 2018. Segundo o Blog do Fausto Macedo apurou, dentro do Exército o coronel é considerado “louco” e tem o comportamento “abominado”.
Em um dos vídeos, o coronel afirmou que o general Eduardo Villas Bôas é “um homem doente”, provavelmente com o raciocínio debilitado e exige que ele seja substituído por outro general no comando do Exército para prender o presidente Michel Temer.
Telefonema
Depois de vir à tona o vídeo em que o coronel da reserva chama Rosa Weber de “corrupta” e “salafrária”, o comandante do Exército entrou em contato com a presidente do TSE por telefone.
O Estado apurou que o comandante do Exército prestou solidariedade à ministra, lamentou a conduta do coronel e frisou que o comportamento dele não é condizente com o das Forças Armadas. Villas Bôas também enviou flores à ministra em nome da corporação.
Em nota divulgada na última terça-feira (23/10), o Exército afirmou que “o referido militar afronta diversas autoridades e deve assumir as responsabilidades por suas declarações, as quais não representam o pensamento do Exército Brasileiro”. “O general Villas Bôas, comandante do Exército, é a autoridade responsável por expressar o posicionamento da Força.”
A reportagem não localizou o coronel da reserva Antônio Carlos Alves Correia.