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Coronel Naime alega depressão e não vai à CPI do 8/1

Coronel Naime tem oitiva marcada para esta segunda (26/6) na CPI do 8/1. Ele é investigado pela atuação da PMDF nos atos antidemocráticos

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Foto-coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (2)
1 de 1 Foto-coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (2) - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), não comparecerá à CPI do 8/1. O depoimento do coronel Naime estava marcado para acontecer nesta segunda-feira (26/6), às 14h.

O Metrópoles confirmou com interlocutores de Naime que, independentemente da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ele não vai comparecer à oitiva. À comissão será apresentado um atestado psiquiátrico de depressão.

No domingo (25/6), advogados de Naime pediram ao STF que o coronel não seja obrigado a comparecer à CPI do 8/1. O pedido de salvo-conduto, segundo a defesa, visa evitar que o coronel sofra “constrangimentos” emanados por parte dos integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, realizada no Congresso Nacional.

O requerimento para ouvir Jorge Eduardo é de autoria de Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPI do 8/1. A previsão é que ele compareça à CPI como testemunha, já nesta segunda-feira (26/6).

No documento, a parlamentar cita a importância de ouvir o coronel sobre a tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, em Brasília, no dia 12 de dezembro do ano passado. A comissão investiga a escalada golpista, a partir do resultado da eleição presidencial, em 30 de outubro.

Prisão

Naime foi preso preventivamente em 7 de fevereiro, na quinta fase da Operação Lesa Pátria. Ele e outros policiais detidos pela PF são investigados devido à atuação no dia dos atentados terroristas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Conforme apurou o Metrópoles, a prisão foi um dos fatores que tem contribuído para o “abalo” psicológico de Naime.

Em maio, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou pedido da defesa do coronel e manteve a prisão. Como ele segue detido, é necessário organizar uma logística para viabilizar o depoimento na CPI.

Jorge Eduardo Naime era chefe do Departamento de Operações (DOP) da PMDF e estava de folga em 8 de janeiro, sendo substituído dias antes pelo coronel Paulo José Ferreira. No dia dos atos antidemocráticos, Naime chegou a ir à Esplanada dos Ministérios, prendeu manifestantes e foi ferido por um rojão.

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