Coronavírus: farmácias das Forças Armadas vão produzir cloroquina
Medicamento vem sendo anunciado por Bolsonaro como tratamento contra a Covid-19, mesmo sem eficácia científica comprovada
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que os laboratórios das Forças Armadas foram acionados para reforçar a produção da cloroquina, remédio usado no tratamento da malária e que atualmente encontra-se em fase de testes em vários países quanto à eficiência no combate ao novo coronavírus.
A expectativa era de que o Ministério da Saúde definisse uma posição quanto ao uso de cloroquina nesta quarta-feira (25/3), o que ainda não havia ocorrido até às 14h30. A pasta mantém parceria com a Universidade de Harvard, Oxford e com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) da Bahia para avaliar a eficácia dos medicamentos.
O subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Heitor de Abreu, também responsável por coordenar o comitê de crise, disse que vários laboratórios, incluindo os das Forças Armadas, estão empenhados na produção de medicamentos e insumos.
“Uma ação sinérgica de todas as possibilidades de fabricação de cloroquina e outros medicamentos que o Ministério da Saúde nos orientar para que seja feito. Toda essa parte de insumos, de medicamentos farmacêuticos, a gente segue a diretriz do Ministério da Saúde”, informou. “A partir daí a gente chama os laboratórios e identifica: capacidade de produção e a possibilidade de produção daquele medicamento ou insumo que vai apoiar o enfrentamento da Covid 19”, completou.