Coronavírus: Câmara proíbe exportação de produtos médicos
Deputados rejeitaram as mudanças feitas no Senado. Texto vai à sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro
atualizado
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O plenário da Câmara dos Deputados manteve nesta terça-feira (31/03) a proibição de exportação de quaisquer produtos médicos, hospitalares e de higiene essenciais ao combate à pandemia de coronavírus no Brasil.
A medida tem validade até 31 de dezembro, prazo de calamidade pública decretada pelo governo federal e aprovada pelo Congresso Nacional. O texto vai à sanção presidencial.
Parlamentares rejeitaram o substitutivo do relator, o deputado Pedro Westphalen (PP-RS), favorável à emenda do Senado ao Projeto de Lei 668/20.
O destaque remetia ao Ministério da Saúde a definição de quais produtos teriam restrição ou proibição de exportação dentre as categorias de saneantes, produtos para a saúde, medicamentos e imunobiológicos.
O texto mantido pela Câmara veda a exportação dos seguintes produtos:
- equipamentos de proteção individual de uso na área de saúde, como luva látex, luva nitrílica, avental impermeável, óculos de proteção, gorro, máscaras cirúrgicas e protetor facial;
- ventilador pulmonar mecânico e circuitos;
- camas hospitalares; e
- monitores multiparâmetro.
Segundo o texto, ato do Poder Executivo poderá incluir itens, mas também excluir outros por “razões fundamentais, desde que não prejudique a população brasileira.