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Contrariando Bolsonaro, Lira não vê espaço para aumento de servidores

O presidente da República defendeu reajuste ao funcionalismo público se PEC dos Precatórios for aprovada

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, faz pronunciamento à imprensa, no Salão Verde da Câmara dos Deputados
1 de 1 O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, faz pronunciamento à imprensa, no Salão Verde da Câmara dos Deputados - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, nesta quinta-feira (18/11), que não vê espaço para o reajuste dos servidores anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após a PEC dos Precatórios ter sido aprovada na Casa na última semana.

“Eu absolutamente não vi esse espaço. Não conheço esse espaço. Os números que foram apresentados pela [pasta da] Economia à Câmara não previam esse aumento. Eu penso que aquele portfólio de custo amplamente divulgado à imprensa seja honrado para que a gente tenha a fidedignidade do que foi acertado nas discussões do plenário. Não lembro de nenhum tipo de espaço para dar nenhum tipo de aumento”, declarou Lira a jornalistas.

Em tour pelo Oriente Médio, o presidente da República defendeu reajuste ao funcionalismo público se a PEC dos Precatórios for aprovada no Senado.

A princípio, a PEC deve ser analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na próxima quarta-feira (24/11), e no plenário da Casa até o final do mês.

A princípio, a PEC deve ser analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na próxima quarta-feira (24/11), e no plenário da Casa até o final do mês. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que é o relator da proposta, segue articulando e deve fazer alterações ao texto aprovado na Câmara.

“Pálido apoio”

Lira disse ainda que considera já ter feito sua parte para tentar aprovar a reforma administrativa, que mexe nas regras para o funcionalismo público, no entanto, segundo ele, não houve empenho do governo para aprovar a PEC.

O parlamentar afirmou que, até agora, houve um “pálido apoio” à proposta e, diante disso, dificilmente será possível votá-la até o final dos trabalhos neste ano.

“Temos basicamente de quatro a cinco semanas de funcionamento da Câmara e do Senado neste ano, e temos orçamento para discutir matérias importantes ainda para votar”, ressaltou.

“No caso da reforma administrativa, nós cumprimos o que falamos. Não mexemos em nenhum direito adquirido dos funcionários que já existem, não mexemos no sistema de aposentadoria, mantivemos todos os direitos até porque não é necessário para se fazer uma reforma para o futuro se mexer nisso. Mas com a pouca mobilização de quem quer a PEC e até agora o pálido apoio do governo, a gente não tem como trazer de novo uma matéria dessa à pauta, com as discussões como elas se encontram”, destacou.

Esta não é a primeira vez que o presidente da Câmara critica a falta de mobilizaçã do governo em relação às reformas. Na última terça-feira (16/11), em missão oficial em Lisboa, Lira defendeu a necessidade de completar o ciclo de reformas e cobrou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o governo se mobilizem caso queiram aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, a Reforma Administrativa.

 

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Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), preside sessão da Casa
Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), presidindo sessão da Casa
Lira é aliado do presidente Jair Bolsonaro
Lira ouviu de parlamentares que "não há como" bancada evangélica apoiar mudança na lei dos jogos
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