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Conselho de Ética pode votar nesta 3ª parecer sobre cassação de Cunha

Pesa sobre Cunha a acusação de manter contas secretas no exterior e de mentir, em depoimento à CPI da Petrobras, sobre a existência delas

atualizado

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Eduardo Cunha
1 de 1 Eduardo Cunha - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O destino do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), começa a ser definido nesta terça-feira (7/6). A partir das 9h30, o Conselho de Ética da Casa se reúne para debater e votar o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) que pede a cassação do mandato do parlamentar. Pesa sobre Cunha a acusação de manter contas secretas no exterior e mentir, em depoimento à CPI da Petrobras, sobre a existência delas. Como cada integrante do colegiado terá direito a se manifestar, pode ser que a votação fique para quarta (8).

Para que o parecer seja aprovado, serão necessários os votos da maioria dos 21 integrantes do colegiado. Se for rejeitado, será designado um novo relator, que fará outro parecer a ser votado no conselho. Até agora, só há uma certeza sobre o resultado: será apertado. Se houver empate, o voto de minerva caberá ao presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), que já disse ser a favor da cassação.

Por não ter a certeza de que escapará da cassação, Cunha e seus aliados trabalham nos bastidores para que ele seja punido com uma pena mais branda, que não seja a perda do mandato, como uma suspensão. Em outra frente, fizeram uma consulta à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre os procedimentos de votação no plenário sobre a cassação de parlamentares.

A ideia é que na hipótese de chegar ao plenário um parecer desfavorável a Cunha, aliados poderão tentar aprovar emendas alterando partes do seu conteúdo, como a punição. Por outro lado, se for levado ao plenário um relatório mais brando, adversários do peemedebista não vão poder propor mudanças que o prejudiquem.

No seu parecer ao Conselho de Ética, Marcos Rogério sustentou que “a lista de provas a demonstrar a prática de irregularidades graves cometidas durante o mandato e que afetaram a dignidade e o decoro do parlamento é extensa e plural”. Cunha rebate todas as acusações.

Próximos passos
Com a votação no conselho, o parecer deverá ser submetido ao plenário. Para ser aprovado, será preciso obter a maioria absoluta dos votos, ou seja, 257 dos 512 deputados (sem contar o próprio Cunha, afastado). A votação é aberta.

O processo do Conselho de Ética que investiga Cunha foi aberto em 2015 e é o mais longo da história do colegiado. (Com informações do G1)

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