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Conselho de Ética manda Cláudio Castro explicar telefonema de Jairinho

O vereador ligou para o governador do Rio poucas horas após a morte do menino Henry Borel. O padrasto é suspeito do crime

atualizado

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O Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro decidiu, por unanimidade, em reunião na noite desta terça-feira (25/5), notificar o governador Cláudio Castro para que responda por escrito sobre o telefonema que recebeu do vereador Dr. Jairinho, poucas horas após a morte do menino Henry Borel.

O conselho decidiu também convocar o conselheiro do Instituto D’Or, Pablo dos Santos Menezes. De acordo com o inquérito policial, Jairinho teria pedido que o corpo do menino fosse liberado do hospital barra D’Or sem que seguisse à autópsia no Instituto Médico Legal (IML).

O conselho abriu processo de cassação contra o vereador por falta de decoro parlamentar, devido à acusação de homicídio e tortura da criança ocorridos em 8 de março deste ano.

“Já recebemos a defesa do vereador Jairinho e, após esta fase de instrução, teremos cinco dias úteis para apresentar o relatório, pela procedência ou improcedência da representação. Vamos seguir rigorosamente o rito, analisar toda a documentação e provas e, obviamente, estamos respeitando o contraditório e dando todo o direito à ampla defesa”, disse o vereador Luiz Ramos Filho (PMN), relator do processo.

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Henry Borel Medeiros com o pai, Leniel Borel de Almeida Júnior
Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe de Henry Borel Medeiros, ao serem presos no dia 8 de abril
Jairinho, padrasto de Henry Borel Medeiros, ao ser preso em 8/4
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Jairinho, padrasto de Henry Borel Medeiros, ao ser preso no dia 8 de abril

Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Henry Borel Medeiros com o pai, Leniel Borel de Almeida Júnior

Reprodução redes sociais
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Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe de Henry Borel Medeiros, ao serem presos no dia 8 de abril

Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Jairinho, padrasto de Henry Borel Medeiros, ao ser preso em 8/4

Reprodução
Caso Henry

O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março, ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo laudo, ele foi espancado.

Monique Medeiros, mãe da criança, e Jairinho negaram qualquer violência. Mas a babá Thayna de Oliveira Ferreira revelou que Monique sabia que o padrasto agredia o menino desde 12 de fevereiro. Já na cadeia, em carta, Monique alegou que também era ameaçada por Jairinho.

O casal está preso por 30 dias, desde 8 de abril, por ordem da Justiça. Para o pai de Henry, Jairinho é um assassino.

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