Conselho de Ética investiga Eduardo Bolsonaro por ataque a jornalista
Deputado ironizou tortura sofrida pela colunista Miriam Leitão, do jornal O Globo, na época da ditadura militar
atualizado
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Foi aberto, nesta quarta-feira (4/5), por decisão do Conselho de Ética da Câmara, um processo disciplinar contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por ataque feito à jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo.
Na ocasião, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou a tortura sofrida pela colunista, afirmando que tinha “pena da cobra”, em referência a um dos métodos usados pelos torturadores na época da ditadura militar.
A instauração do procedimento decorre de representações interpostas pelo PT, PSol, PCdoB e Rede. As bancadas pedem que o parlamentar seja cassado.
Eduardo Bolsonaro não participou da reunião do Conselho de Ética. O processo disciplinar ainda carecia de designação de relator.
Outros processos
O colegiado ainda determinou a abertura de outros processos disciplinares. Um deles tem como alvo o deputado Kim Kataguiri (União-SP), em razão das manifestações dele em crítica a Alemanha, devido à criminalização do nazismo.
Outro parlamentar que terá a conduta investigada é Josimar Maranhãozinho (PL-MA). Ele é acusado pela Polícia Federal de integrar esquema envolvendo desvios de emendas parlamentares. Após o caso vir à tona, o deputado se licenciou do mandato.
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