Congresso relança frente da saúde, que reúne governo e oposição
A relançamento da frente parlamentar contou com 200 signatários de partidos como PT, PL, União Brasil, Republicanos, PP e outros
atualizado
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Com o objetivo de reorganizar os trabalhos e manter a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), a Frente Parlamentar Mista da Saúde (FPMS) foi relançada no Congresso Nacional, em uma união entre base do governo e a oposição. A informação foi confirmada ao Metrópoles em primeira mão. Oficialmente reaberta no final do mês passado, a frente suprapartidária foi formada pouco depois. A assessoria informou que o evento oficial para a reapresentação será realizado nodia 14 de junho, em Brasília.
De acordo com o documento concedido ao Metrópoles, fazem parte da FPMS: PT, PL, União Brasil e Progressistas. A iniciativa é liderada pelo deputado federal e presidente da FPMS Dr. Zacharias Calil (União-GO), que quer transformar o grupo parlamentar no “mais relevante” do Congresso Nacional.
Atualmente, os grupos com mais destaque no Parlamento são a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e a Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE).
A comissão reúne parlamentares que vão desde Osmar Terra (MDB-RS) a Arlindo Chinaglia (PT-SP). Além desses, o grupo conta com o reforço do do presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Medicina (FPMed), senador Hiran Gonçalves (PP-RR); o presidente da Comissão de Saúde da Câmara, deputado Zé Vitor (PL-MG); e o deputado Eduardo Velloso (União-AC), que atuará como secretário-geral.
“Estamos reunindo a sociedade civil e os parlamentares comprometidos com a pauta em torno de uma organização que seja efetiva, que trate de cada um dos pontos a serem melhorados na legislação e na atuação dos entes federados em favor do acesso a um serviço de qualidade e universal”, explica Calil.
Conselho consultivo e comissões internas
A FPMS terá como conselheiros como o Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (Conasems); Conselho Nacional de Saúde (CNS); Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass); entidades ligadas ao setor produtivo e regulatório; e representações de profissionais da Saúde.
Além de um robusto conselho, a frente terá comissões internas para tratar de assuntos específicos no âmbito da saúde como o fortalecimento do SUS e o pacto federativo, assistência farmacêutica; defesa da vacina e fortalecimento do PNI; impacto da reforma tributária no setor de saúde; e outros.
Signatários
Ao todo, foram 200 signatários para que a frente pudesse ser relançada no Congresso. O maior número de assinaturas veio do União Brasil, seguido do PL e do PT.
- União Brasil (36 assinaturas)
- PL (30 assinaturas)
- PT (20 assinaturas)
- Republicanos (15 assinaturas)
- Progressistas (14 assinaturas)
- PSD (14 assinaturas)
- MDB (12 assinaturas)
- PSB (9 assinaturas)
- PSDB (7 assinaturas)
- PDT (5 assinaturas)
- PCdoB (4 assinaturas)
- PSol (4 assinaturas)
- Podemos (4 assinaturas)
- PSC (3 assinaturas)
- PV (3 assinaturas)
- Solidariedade (3 assinaturas)
- Cidadania (2 assinaturas)
- Patriota (1 assinatura)
- Rede (1 assinatura)
- Avante (1 assinatura)