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Congresso não aprovará aumento de imposto, diz Rodrigo Maia

Presidente da Câmara classificou como “irresponsável” anúncio do ministro da Fazenda de alta de tributos para cobrir acordo com grevistas

atualizado

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Rodrigo Maia
1 de 1 Rodrigo Maia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Na chegada ao Congresso Nacional na manhã desta terça-feira (29/5), o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) foi categórico ao afirmar que a Casa não aprovará aumento de tributos para compensar a redução no preço do diesel.

“Não vai ter [aumento de imposto] porque isso aqui é uma democracia e ele [Guardia] não manda no Congresso Nacional. Aliás, o que ele fez ontem foi muito irresponsável, num momento de crise em que se está tentando debelar, diminuir a mobilização, tentar colocar o Brasil no eixo novamente, ele vem falar em aumento de imposto”, afirmou Maia.

O Congresso realiza nesta manhã uma Comissão Geral para debater os sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis no País.

Marun contradiz ministro
Nessa segunda (28), logo após o anúncio feito por Guardia, o articulador do Planalto, Carlos Marun (MDB), negou, em coletiva realizada ao final da manhã dessa segunda (28), que o impacto nas contas públicas causado pela redução do preço do diesel será compensado com o aumento de impostos.

“Vai haver redução de benefícios para que esse valor seja compensado e disponibilizado à Petrobras para que haja uma diminuição de 46 centavos do preço do diesel na bomba. Essa é a determinação do presidente”, afirmou o secretário do governo.

Acordo
Na noite desse domingo (27), o presidente Michel Temer anunciou a redução de R$ 0,46 no preço do diesel nas bombas por 60 dias e que Petrobras só irá reajustar os preços praticados a cada 30 dias.

“Fomos ao limite para reorganizar a situação. Não é o governo que estabelece o preço do petróleo; as commodities subiram no mundo inteiro e não temos condições fiscais de ir além disso. O mundo inteiro está pagando mais caro pelo petróleo. O governo não fará nenhum controle de política de preços. Isso é com a Petrobras”, reforçou o ministro da Fazenda.

As medidas foram anunciadas após sete dias de greve dos caminhoneiros – responsável por causar uma crise de abastecimento geral no país. Na manhã dessa segunda (28), foram registradas manifestações e paralisações em algumas rodovias federais.

 

 

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