Congresso derruba veto de Bolsonaro a reajuste de agentes de saúde
Bolsonaro vetou previsão de reajuste do piso salarial nacional dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias do país
atualizado
Compartilhar notícia
O Congresso Nacional derrubou, nesta sexta-feira (17/12), o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022 que prevê o reajuste do piso salarial nacional dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias do país.
O veto já havia sido derrubado por deputados em sessão na Câmara pela manhã e a decisão foi mantida no plenário do Senado Federal.
Diversos deputados governistas e da oposição se revezaram em defesa dos agentes comunitários de saúde (ACSs) e comemorando a rejeição ao veto. Representantes da categoria acompanharam a sessão.
“Não é de hoje que estamos de lado a lado com a categoria nessa luta. Fazendo a defesa da saúde pública e não podemos falar em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), sem falar dos ACSs [Agentes Comunitários de Saúde]”, disse a deputada Vivi Reis (PSol-PA). “Esse veto é o veto à saúde do povo brasileiro”, acrescentou a deputada Erika Kokay (PT-DF).
“Os agentes comunitários de saúde, assim como demais servidores da saúde, trabalharam incansavelmente nessa pandemia. por isso, faço essa defesa da saúde e precisamos conquistar o piso salarial da enfermagem”, afirmou a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC).
Estas categorias representam a linha de frente do SUS. Eles são os responsáveis pelo atendimento domiciliar em comunidades de todo o país, acompanham a saúde de famílias, promovem ações preventivas e também conscientizam a população sobre o risco das endemias, como a dengue, por exemplo.
