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Haddad confia em 2º turno mais “civilizado” e busca apoio

Antes, o petista tomou cafe da manhã com correligionários no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista

atualizado

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GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO
Fernando Haddad vota em São Paulo
1 de 1 Fernando Haddad vota em São Paulo - Foto: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO

O candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad votou na manhã deste domingo (7/10), na Brazilian International School, em Indianópolis, bairro da zona sul de São Paulo. Após a votação ele disse que espera um segundo turno mais “civilizado” e acenou que buscará apoio de Marina Silva, candidata da Rede, do pedetista Ciro Gomes e do emedebista Henrique Meirelles.

“Estou esperançoso de que teremos um segundo turno muito mais civilizado do que tivemos no primeiro. Tenho o maior respeito pelos que concorreram, sobretudo aqueles com quem trabalhei. Com a Marina, com o Ciro Gomes, com o Meirelles, no governo Lula. Tenho o maior respeito e admiração pelo trabalho que eles realizaram”, disse o petista.

“Mas quero dizer que vamos ampliar para além dos partidos, a nossa aliança, para brasileiros e brasileiras, independentemente de partidos, que queiram contribuir para a reconstrução democrática do país”, completou.

Ele chegou ao local depois de tomar café da manhã no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, localizado em São Bernardo do Campo (SP). Ele chegou ao sindicato às 8h, acompanhado da mulher, Ana Estela, e do candidato ao Senado Eduardo Suplicy (PT). O candidato do PT ao governo de São Paulo, Luiz Marinho, também participou do café da manhã.

Segundo lugar nas pesquisa, o petista luta para chegar ao segundo turno e enfrentar Jair Bolsonaro, do PSL, que está em primeiro lugar. No último levantamento do Ibope, Haddad aparecia com 25% dos votos válidos, contra 41% de Bolsonaro. Já o Datafolha apresentou Haddad com 25% e Bolsonaro com 40% dos votos válidos.

Campanha
O petista foi oficializado pelo partido somente no dia 11 de setembro, depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, teve sua candidatura barrada pela Justiça Eleitoral.

Haddad substituiu Lula na chapa petista para o Executivo nacional. Desde então, o ex-prefeito de São Paulo deu início a uma luta para conseguir angariar os votos de Lula – que liderava as pesquisas – e tentar se desvencilhar do sentimento de “antipetismo”, também bastante forte.

Inicialmente, Haddad experimentou grande evolução de sua popularidade. Após duas semanas de campanha, consolidou-se em segundo lugar na disputa ao Palácio do Planalto, perdendo apenas para o candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

Na reta final da campanha, no entanto, Haddad viu os efeitos da resistência ao Partido dos Trabalhadores e seu índice de rejeição aumentar significativamente. As intenções de voto ao presidenciável do PT ficaram estacionadas em torno de 22%. Ao final do primeiro turno, o petista espera conseguir disputar a segunda fase contra Bolsonaro.

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