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Comitiva de Marina tenta “furar fila” em Salvador e pessoas reclamam

Usuários que aguardavam o bonde gritaram para o grupo político da candidata da Rede, que seguia para um vagão especial

atualizado

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Marina Silva
1 de 1 Marina Silva - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A candidata da Rede Sustentabilidade à Presidência da Repúbica, Marina Silva, envolveu-se em uma confusão em visita a Salvador, nesta segunda-feira (10/9), após correligionários e agentes da Polícia Federal tentarem furar a fila para embarcar no Plano Inclinado Liberdade/Calçada, bonde entre o bairro mais negro da capital baiana, berço do bloco afro Ilê Aiyê, e a região da Cidade Baixa.

A atitude provocou reclamações de pessoas que esperavam na fila para se locomover na cidade. Os cidadãos começaram a gritar em direção à comitiva da presidenciável da Rede, rumo a um vagão especial reservado para seu grupo político – segundo coordenadores do partido na Bahia, o embarque na área reservada era necessário por questões de segurança.

Quando percebeu a confusão, a candidata criticou auxiliares, como a ex-deputada Heloísa Helena e a candidata da Rede ao governo da Bahia, Célia Sacramento. “Eu disse para não fazer isso”, afirmou Marina, irritada. Na sequência, dirigiu-se às pessoas que esperavam na fila para pedir desculpas pela situação.

Momentos antes, preocupada com as reações, Marina já havia perguntado a auxiliares se a comitiva estava passando na frente das pessoas, mas recebeu uma negativa e seguiu, guiada por agentes da PF, para embarcar no vagão especial.

Após perceber a gafe, a presidenciável retornou ao final da fila e embarcou no Plano Inclinado ao lado dos eleitores, conversando e tirando fotos com eles.

Cuidados redobrados
Três agentes da Polícia Federal visitaram na manhã e tarde do domingo (9) o roteiro de campanha da presidenciável da Rede em Salvador. Eles foram acompanhados de dirigentes do partido na Bahia, e a orientação era a de evitar locais com aglomeração de pessoas.

De acordo com aliados de Marina, a segurança da presidenciável não foi alterada após o atentado contra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, na quinta-feira passada (6), em Juiz de Fora (MG).

A única alteração foi a supressão de agenda no bairro de Canabrava, periferia da capital baiana. Segundo a coordenadora da Rede na Bahia, Iaraci Dias, a mudança não teve relação com questões de segurança, mas com o horário do voo de Marina.

Todos esses locais, além do Hotel Sheraton, onde a presidenciável de Rede está hospedada, foram inspecionados pelos agentes da PF. O trabalho durou boa parte do domingo, entre 10h e 17h.

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